A Tesla fechou o segundo trimestre, marcado pela pandemia da covid-19, com 90.650 veículos entregues, superando as estimativas dos analistas, que apontavam para pouco mais de 83 mil unidades. Os números foram suficientes para levar as ações da empresa liderada por Elon Musk a disparar mais de 9% na pré-abertura, cotando num novo máximo histórico de 1.137,99 dólares.

A fabricante de automóveis elétricos revelou ainda que a produção trimestral cifrou-se em 82.272 veículos, uma quebra de 20% face ao trimestre anterior, um resultado positivo tendo em conta o encerramento das fábricas durante cerca de um mês devido à pandemia.

Ontem, a Tesla fechou a cotar nos 1.119,63 dólares, uma subida de 3,69%, o que lhe permitiu atingir uma capitalização bolsista de 207,7 mil milhões de dólares, destronando a japonesa Toyota como fabricante automóvel mais valiosa do mundo.

Em comunicado, a Tesla indica que as entregas do Model 3 e Model Y totalizaram 80.050 veículos, tendo sido produzidas 75.946 unidades destes modelos. Já do Model S e Model X foram entregues 10.600 viaturas, com a produção no trimestre a situar-se em 6.326 veículos.

A empresa, que na passada segunda-feira celebrou 10 anos em bolsa, continua a contrariar o desempenho das ações das restantes fabricantes automóveis, que têm sofrido quebras devido ao impacto da pandemia.

Ainda antes de serem revelados os número de entregas e produção do trimestre, Daniel Ives, analista da Wedbush Securities, elevou o "price target" das ações da Tesla de mil para 1.250 dólares, revendo também em alta o preço-alvo num cenário "bull" de 1.500 para 2.000 dólares.

(notícia atualizada)