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Tensões comerciais? Hoje foi dia de alívio de receios e Nasdaq agradeceu com vénia

As bolsas norte-americanas encerraram em terreno positivo, impulsionadas sobretudo pela diminuição dos receios em torno das disputas comerciais, depois de Trump ter dito que espera chegar a um acordo com a União Europeia no que respeita às tarifas aduaneiras. O sector tecnológico teve o melhor desempenho e deu um novo máximo histórico ao Nasdaq.

Reuters
25 de Julho de 2018 às 21:28
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O Dow Jones fechou a ganhar 0,68% para 25.414,10 pontos e o Standard & Poor’s 500 valorizou 0,91% para se estabelecer nos 2.846,07 pontos – o que corresponde a máximos de um mês.

Os recordes de sempre do Dow e do S&P 500 remontam à sessão de 26 de Janeiro deste ano.

 

Por seu lado, o índice tecnológico Nasdaq Composite encerrou a ganhar 1,17% para 7.932,24 pontos – depois de, durante a sessão, ter atingido um novo máximo histórico nos 7.933,31 pontos, a apenas 66,69 pontos do patamar dos 8.000 pontos.

 

O dia parecia que não ia correr bem às bolsas do outro lado do Atlântico. Os receios em torno da escalada de tensões comerciais entre os EUA e a China e as fracas expectativas quanto ao encontro do chefe da Casa Branca e do presidente da Comissão Europeia pesaram na abertura.

 

Mas, afinal, a reunião entre Donald Trump e Jean-Claude Juncker revelou-se mais frutuosa do que o antecipado, com o presidente norte-americano a dizer espera chegar a um acordo com a União Europeia no que respeita às tarifas aduaneiras.

 

O mercado gostou.

 

Entretanto, na abertura da sessão, a negociação bolsista esteve também a ser penalizada pelo facto de algumas empresas terem reportado resultados trimestrais decepcionantes. Foi o caso da Boeing, General Motors e AT&T.

A GM reviu em baixa os seus objectivos para as contas do acumulado do ano, o que provocou mais pressão, ao passo que a Boeing manteve o 'guidance' para 2018 mas com números que ficam abaixo do que espera o consenso de mercado.

 

Mas... eis que o sector tecnológico salvou o dia. Os bons resultados da Alphabet, anunciados na véspera, intensificaram a convicção de que as contas trimestrais das cotadas do país vão ser agregadamente robustas. Além disso, havia boas expectativas para os números do Facebook, que seriam divulgados após o fecho da jornada bolsista. Foi o bastante.

 

O mercado voltou a gostar.

 

A Alphabet marcou novos máximos históricos e o mesmo aconteceu com o Facebook. E foi com este renovado optimismo que as bolsas norte-americanas voltaram a registar subidas mais expressivas, com o mercado de olhos postos nas tecnologias, que estava semana estão em força na apresentação dos seus números trimestrais. Amanhã será a vez da Amazon.

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