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Telecomunicações e petrolíferas arrastam fecho bolsista europeu

A generalidade das Bolsas europeias terminaram a penúltima sessão da semana com perdas superiores a 1,5%. O Euro Stoxx 50 recuava 2,17%, com os sectores das telecomunicações e petrolíferas a liderarem as descidas.

03 de Maio de 2001 às 18:29
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A generalidade das Bolsas europeias terminaram a penúltima sessão da semana com perdas superiores a 1,5%. O Euro Stoxx 50 recuava 2,17%, com os sectores das telecomunicações e petrolíferas a liderarem as descidas.

O índice que reúne as 50 maiores empresas europeias em termos de capitalização bolsista, o Euro Stoxx 50, negociava nos 4.141,25 pontos, depois de um relatório onde empresários e consumidores revelam pessimismo sobre a economia europeia. No mercado norte-americano, o tecnológico Nasdaq desvalorizava 2,67% para os 2.161 pontos.

O FTSE londrino caiu 2,34% para os 5.765,80 pontos, com a Vodafone a perder 4,90% para as 1,89 libras (3,04 euros ou 609 escudos), aumentando para 6,9% a queda das últimas duas sessões. A petrolífera BP Amoco a desvalorizar 3,98% para as 5,91 libras (9,51 euros ou 1.907 escudos).

Em Frankfurt, o DAX deslizava 1,78% para os 6.103,19 pontos, arrastado pela Deutsche Telekom, que recuava 4,3% para os 27,18 euros (5.449 escudos). A Siemens caía 1,88% para negociar nos 83,60 euros (16.760 escudos).

O IBEX35 fechou a depreciar 1,41% para os 9.497 pontos, com a Telefónica a descer 2,43% para os 18,44 euros (3.697 escudos) e o Banco Santander Central Hispano a recuar 1,56% para os 10,74 euros (2.153 escudos). A maior operadora espanhola representa 26% do IBEX, enquanto o maior banco espanhol tem um peso superior a 15%.

O AEX de Amsterdão encerrou a descer 2,09% para os 585 pontos, influenciado pela queda da Aegon e Unilever. A seguradora deslizou 6,98% para os 35,60 euros (7.137 escudos) e a empresa alimentar perdeu 2,11% para os 62,60 euros (12.550 escudos). A Royal Dutch/Shell apresentou hoje um crescimento nos lucros de 23% no primeiro trimestre do ano devido ao aumento dos preços do petróleo e do gás natural, terminando a sessão a cair 2,7% para os 64,45 euros (12.921 escudos).

A seguradora Alleanza registou a sua maior queda em 15 anos numa só sessão, depois de ter revelado a analistas que sobre avaliaram os números da nova economia para 1999 e 2000. A maior seguradora italiana caiu 16,03% para os 12,19 euros (2.444 escudos) e a eléctrica ENI desvalorizou 4,66% para cotar nos 7,31 euros (1.466 escudos). O principal índice italiano, o MIB30, perdeu 2,45% para os 39.885 pontos.

O índice referência da Bolsa francesa, o CAC40 encerrou a derrapar 2,08% para marcar 5.457 pontos. As vendas da France Telecom registaram um aumento de 37%, tendo passado de 7,4 mil milhões de euros (1,48 mil milhões de contos) para 10,4 mil milhões de euros (2,08 mil milhões de contos) no primeiro trimestre deste ano. Apesar da subida, a operadora desvalorizou 5,57% para os 74,65 euros (14.966 escudos). O Grupo Total Fina Elf registou uma queda de 3,4% para cotar nos 157,20 euros (31.516 escudos).

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