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Tecnológicas voltam a penalizar Wall Street

Continua o movimento vendedor no sector tecnológico, depois de alertas de um analista do Goldman Sachs sobre a baixa volatilidade em títulos do sector, que poderá estar a levar os investidores a desvalorizarem riscos.

Reuters
12 de Junho de 2017 às 14:38
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As perdas continuam a castigar as acções das tecnológicas no arranque desta semana em Wall Street, condicionando além do Nasdaq os restantes índices de Nova Iorque.

O índice tecnológico é o que mais cai - perde 0,85% para 6.155,38 pontos -, numa altura em que os investidores questionam o real valor das empresas deste sector, depois de uma série de ganhos impulsionados pelos resultados trimestrais e que levaram aquelas acções a conquistar máximos sucessivos.


O S&P 500 abriu a sessão a cair 0,18% para os 2.427,29 pontos e o industrial Dow Jones recua 0,05% para 21.261,24 pontos, a acusar o peso da realização de mais-valias pelos investidores após um ciclo prolongado de valorizações.

A tomada de mais-valias iniciou-se com os alertas de Robert Boroujerdi, do Goldman Sachs, sobre a baixa volatilidade em títulos como os do Facebook, Amazon, Apple, Microsoft e Alphabet [dona da Google], que poderá estar a "cegar" os investidores perante riscos como os movimentos cíclicos e a regulação.


Na sexta-feira o índice tecnológico afundou 1,8%, penalizado por quedas fortes das acções da Apple, depois de ser conhecido que os novos modelos de iPhone da empresa da maçã virão equipados com modems mais lentos que a concorrência.

As acções da Apple caem 3,27% para 144.17 dólares, as da Alphabet recuam 1,88% para 951,80 dólares, enquanto as da Microsoft recuam 2,02% para 68,90 dólares e as da Facebook recuam 1,66% para 147,10 dólares. As da Netflix cedem 4,12% para 151,52 dólares.


Em sentido contrário, as acções da General Electric somam 4,58% para 29,22 dólares, depois de a empresa ter anunciado o fim do processo de sucessão na liderança, com John Flannery a suceder a Jeff Immelt, que se reformará.


A marcar a sessão está também a iminência do início da reunião de dois dias da Reserva Federal norte-americana, que arranca esta terça-feira. Os analistas sondados pela Reuters vêm uma probabilidade de 94% num novo aumento de juros já nesta reunião.


O início de dia no vermelho do outro lado do Atlântico coincide com o perfil negativo das negociações na madrugada passada na Ásia e nas bolsas europeias, onde também as tecnológicas provocam a maior mossa.

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