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Tecnológicas catapultam Wall Street. Nasdaq 100 em máximos históricos

Entusiasmo em torno do setor da tecnologia levou os índices norte-americanos aos ganhos. Das "sete magníficas" - Apple, Amazon, Microsoft, Meta, Alphabet, Nvidia e Tesla -, só a fabricante de veículos elétricos liderada por Elon Musk fechou com perdas. Fabricante de "chips" TSMC subiu mais de 9%.

Os lucros do JPMorgan, Wells Fargo e Citigroup subiram 35%, 60% e 2%, respetivamente, no terceiro trimestre.
Andrew Kelly/Reuters
18 de Janeiro de 2024 às 21:28
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As bolsas norte-americanas encerraram no verde, impulsionadas por um bom desempenho das tecnológicas. O otimismo em torno destas empresas levou a melhor, numa altura em que os investidores reajustam as posições relativamente ao "timing" em que a Reserva Federal (Fed) dos Estados Unidos vai começar a descer os juros.

Apesar de o número de novos pedidos de subsídio de desemprego nos EUA ter caído para o nível mais baixo em mais de um ano, sinalizando que o mercado laboral continua robusto e dando margem à Fed para manter os juros em níveis elevados durante mais tempo, os investidores mantiveram o apetite pelos ativos de risco. 

O S&P 500 subiu 0,88% para 4.780,94 pontos, o industrial Dow Jones valorizou 0,54% para 37.468,61 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite somou 1,35% para 15.055,65 pontos. O mais restrito Nasdaq 100 avançou 1,47% para 16.982,29 pontos, tendo atingido um novo máximo histórico. 

Entre as principais movimentações, a Apple ganhou 3,26% para 188,63 dólares, no dia em que viu o Bank of America subir a recomendação de "neutral" para "comprar".

Já a fabricante de "chips" TSMC registou uma subida de 9,79% para 113,03 dólares, no dia em que divulgou que espera um crescimento das receitas de 25% este ano devido a uma forte procura por semicondutores de inteligência artificial.

Por arrasto, também outras cotadas do setor valorizaram. A Nvidia somou 1,88% para 571,07 dólares, a Intel ganhou 1,48% para 46,74 dólares e a AMD avançou 1,56% para 162,67 dólares.

No verde fecharam também a Microsoft, a Amazon, a Alphabet, a Meta, todas com uma subida de mais de 1%. Das sete magníficas, só a Tesla fechou no vermelho, com perdas de 1,7% para 211,88 dólares.
Craig Erlam, analista na Oanda, referiu, em declarações à Bloomberg, que há claramente um desespero dos investidores "em agarrarem-se ao otimismo que permitiu o forte crescimento no final de 2023", fazendo referência às perspetivas de que o banco central deveria começar a baixar os juros no primeiro trimestre, mais concretamente em março. Mas ao contrário do que ocorreu na altura, alerta, os dados económicos mostram-se robustos.
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