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Subida do petróleo e resultados das empresas impulsionam Wall Street

As bolsas dos Estados Unidos abriram em alta, com destaque para o Nasdaq, que sobe quase 1,5%. A impulsionar está o Facebook, que dispara mais de 12% após resultados superiores ao esperado.

Bloomberg
28 de Janeiro de 2016 às 14:43
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As bolsas dos Estados Unidos abriram em alta esta quinta-feira, 28 de Janeiro, impulsionadas pelos resultados de algumas empresas, como o Facebook, e pela fortes subida do petróleo nos mercados internacionais.  

O índice industrial Dow Jones avança 0,67% para 16.051,2 pontos, enquanto o tecnológico Nasdaq valoriza 1,38% para 4.529,85 pontos, impulsionado sobretudo pelo Facebook, que dispara 12,71% para 106,45 dólares, depois de ter apresentado resultados superiores ao esperado.

A empresa liderada por Zuckerberg reportou vendas recorde de 5,84 mil milhões de dólares no quarto trimestre, terminado em Dezembro, superando as estimativas dos analistas consultados pela Bloomberg, que apontavam para 5,37 mil milhões de dólares.

 

Os lucros da empresa, excluindo itens extraordinários, ascenderam no quarto trimestre a 79 cêntimos de dólar por acção, acima das projecções que não iam além de 68 cêntimos por acção.

Já o S&P500 sobe 0,8% para 1.897,00 pontos.

As bolsas norte-americanas desceram mais de 1% na sessão de ontem, depois de a Reserva Federal norte-americana, que manteve os juros entre 0,25% e 0,5%, ter sinalizado que a turbulência nos mercados financeiros pode colocar riscos às perspectivas para a economia dos Estados Unidos.

"O Comité está a monitorizar de perto os desenvolvimentos económicos e financeiros mundiais e está a avaliar as suas implicações para o mercado laboral e para a inflação", revelaram os responsáveis pela política monetária norte-americana, no comunicado emitido após a reunião.

A queda das tecnológicas, liderada pela Apple, e a maior descida da Boeing dos últimos 14 anos também pesaram no desempenho dos índices.

Esta quinta-feira, o Departamento do Trabalho revelou que os pedidos de subsídio de desemprego nos Estados Unidos desceram mais do que era esperado na semana passada.

Os pedidos de subsídio diminuíram em 16 mil para 278 mil na semana que terminou a 23 de Janeiro, uma descida superior ao esperado pelos economistas consultados pela Bloomberg que apontavam para um total de 281 mil pedidos.

Foi ainda divulgado pelo Departamento do Comércio que as encomendas de equipamento não militar, excluindo aeronaves, desceram 4,3% em Dezembro – o maior decréscimo dos último dez meses - enquanto as encomendas de todos os bens duradouros diminuíram 5,1%.

Esta quinta-feira, os investidores vão continuar atentos aos resultados das empresas procurando algum ânimo naquele que está a ser o pior mês para as acções em pelo menos cinco anos. Os analistas estimam que os lucros das empresas do S&P500 tenham caído 6,3% no último trimestre de 2015 – uma projecção mais optimista do que na semana passada, em que as estimativas indicavam um decréscimo de 7%.  

Entre as empresas que já apresentaram as suas contas ao mercado, 80% superou as estimativas de lucros, e 51% as de vendas. 

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