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Subida de 4% da Galp impulsiona bolsa nacional
A bolsa nacional sobe, numa altura em que as congéneres europeias estão pouco definidas. A animar a negociação na praça lisboeta está a Galp, a beneficiar da subida do petróleo.
O PSI-20 sobe 0,83% para 4.407,33 pontos, com 10 cotadas em alta e oito em queda. Entre os congéneres europeus a tendência não é definida com alguns índices a subirem e outros a caírem. O Stoxx600, que agrega as 600 maiores cotadas da Europa, está a descer 0,02%, com os resultados das eleições nos EUA, que deram a vitória a Donald Trump ainda a condicionarem a negociação. Isto num dia em que foram divulgados os dados referentes ao produto interno bruto (PIB) do terceiro trimestre, tendo a Zona Euro crescido 0,3%, idêntico ao observado no segundo trimestre, com a Alemanha a registar uma travagem no seu crescimento, enquanto França e Itália recuperaram.
Na praça de Lisboa a cotada que mais impulsiona é a Galp, que sobe 4% para 11,96 euros, numa altura em que o barril do Brent, negociado em Londres e referência para Portugal, está a avançar 3,5% para 45,99 dólares, depois de ter sido noticiado que os membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) estão a fazer um esforço diplomática de forma a conseguirem implementarem o corte de produção já acordado com o objectivo de estabilizar os preços desta matéria-prima.
No sector da energia, a EDP também se destaca, ao subir 2,01% para 2,69 euros, depois de ter sido revelado que António Mexia, e outro administrador da eléctrica, reforçaram a sua posição no capital da empresa na semana passada. Já a EDP Renováveis cede 0,47% para 5,876 euros.
Na banca, o BCP está a apreciar 2,52% para 1,2815 euros, elevando para mais de 11% a subida nas últimas quatro sessões. Em termos de capitalização, esta subida corresponde a um aumento de 105 milhões de euros. A subida recente das acções do BCP está relacionada sobretudo com a possibilidade de a Sonangol elevar a sua participação no capital do banco liderado por Nuno Amado para mais de 20%.
Do lado oposto, destaque para a Pharol que desliza 6,22% para 0,196 euros, elevando para mais de 20% a queda nos últimos seis dias - é o ciclo de quedas mais pronunciado desde o início do ano. Este comportamento da Pharol surge numa altura em que a Oi também tem registado fortes quedas, devido à elevada incerteza sobre o desenrolar da situação financeira da operadora de telecomunicações brasileira que se encontra sob protecção contra credores.