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S&P e Nasdaq com maior série de quedas desde 2022. Dow Jones aguenta-se
Os investidores nos principais índices do outro lado do Atlântico estiveram a avaliar a época de resultados do primeiro trimestre. O setor tecnológico foi também fortemente penalizado.
Os principais índices em Wall Street encerraram mistos esta sexta-feira, com os investidores a centrarem-se na época de resultados relativos ao primeiro trimestre.
O S&P 500, referência para a região, perdeu 0,88% para 5.967,22 pontos, e o tecnológico Nasdaq Composite desvalorizou 2,05% para 15.282,01 pontos. Ambos os índices registaram o sexto dia de perdas consecutivas - o que não acontecia desde outubro de 2022 - assinalando uma descida semanal de 3,85% e 6,12%, respetivamente.
A penalizar o "benchmark" mundial esteve a Netflix, que anunciou esta quinta-feira que registou entre janeiro e março deste ano o maior crescimento trimestral desde 2020 em matéria de assinaturas pagas e revelou que vai deixar de divulgar estes números a partir de 2025. A previsão de receitas para o primeiro trimestre fiscal abaixo do esperado acabou por penalizar as ações da empresa que caíram 9,09% para 555,04 dólares - a maior queda dos últimos dois anos.
O industrial Dow Jones somou 0,56% para 37.986,4 pontos, sustentado pelos resultados da American Express - que registou lucros acima do esperado e valorizou 6,23%.
Também a Nvidia e a Super Micro Computer registaram fortes perdas, de 10% e 23,14%, um sinal de que os investidores estão a proceder à retirada de mais-valias e a abandonar os setores que impulsionaram o "rally" de início do ano em Wall Street.
Os títulos ligados às tecnologias – um setor que recorre grandemente ao endividamento – acabam por ser sempre mais sensíveis a quaisquer notícias relacionadas com taxas de juro.
Ainda a centrar atenções esteve o ataque de drones contra o Irão entendido como retaliação por parte de Israel. No entanto, a reação de Teerão, que reduziu a importância do incidente e indicou não ter planos para retaliar, acalmou os ânimos dos investidores que receavam um escalar regional de tensões.
O "rally" nos mercados acionistas norte-americanos registado nos últimos cinco meses tem vindo a arrefecer, parcialmente devido à alteração de expectativas relativamente a um corte de juros pela Reserva Federal, que estava a ser apontado para junho.
"Temos visto que as estimativas de redução de juros continuam a deixar de ser incorporadas no mercado, e é bom que assim seja, porque não há nada nos dados que indique que devam ser reduzidas", afirmou à Reuters Mike Dickson, analista da Horizon Investments.
"Portanto, num ambiente em que estamos perto de máximos históricos e em que as taxas de juro não vão baixar, o mercado tem de ser impulsionado pelo crescimento dos resultados das empresas", acrescentou.
O S&P 500, referência para a região, perdeu 0,88% para 5.967,22 pontos, e o tecnológico Nasdaq Composite desvalorizou 2,05% para 15.282,01 pontos. Ambos os índices registaram o sexto dia de perdas consecutivas - o que não acontecia desde outubro de 2022 - assinalando uma descida semanal de 3,85% e 6,12%, respetivamente.
O industrial Dow Jones somou 0,56% para 37.986,4 pontos, sustentado pelos resultados da American Express - que registou lucros acima do esperado e valorizou 6,23%.
Também a Nvidia e a Super Micro Computer registaram fortes perdas, de 10% e 23,14%, um sinal de que os investidores estão a proceder à retirada de mais-valias e a abandonar os setores que impulsionaram o "rally" de início do ano em Wall Street.
Os títulos ligados às tecnologias – um setor que recorre grandemente ao endividamento – acabam por ser sempre mais sensíveis a quaisquer notícias relacionadas com taxas de juro.
Pela positiva, a Paramount Global ganhou mais de 13% depois de a Reuters ter noticiado que a Sony Pictures Entertainment e o fundo Apollo Global Management estão em conversações para apresentar uma proposta de compra da empresa.
Ainda a centrar atenções esteve o ataque de drones contra o Irão entendido como retaliação por parte de Israel. No entanto, a reação de Teerão, que reduziu a importância do incidente e indicou não ter planos para retaliar, acalmou os ânimos dos investidores que receavam um escalar regional de tensões.
O "rally" nos mercados acionistas norte-americanos registado nos últimos cinco meses tem vindo a arrefecer, parcialmente devido à alteração de expectativas relativamente a um corte de juros pela Reserva Federal, que estava a ser apontado para junho.
"Temos visto que as estimativas de redução de juros continuam a deixar de ser incorporadas no mercado, e é bom que assim seja, porque não há nada nos dados que indique que devam ser reduzidas", afirmou à Reuters Mike Dickson, analista da Horizon Investments.
"Portanto, num ambiente em que estamos perto de máximos históricos e em que as taxas de juro não vão baixar, o mercado tem de ser impulsionado pelo crescimento dos resultados das empresas", acrescentou.