Notícia
S&P 500 e Nasdaq marcam novos recordes com ajuda da inteligência artificial
As bolsas norte-americanas fecharam em terreno positivo, à conta sobretudo do impulso das tecnológicas, que continuam a ganhar com o otimismo em torno da inteligência artificial.
Os principais índices do outro lado do Atlântico encerraram em alta, com o S&P 500 e o Nasdaq a estabelecerem novos máximos históricos, numa altura em que as cotadas do setor tecnológico continuam a ganhar terreno – à conta do entusiasmo em torno da inteligência artificial.
O facto de as "yields" das Obrigações do Tesouro estarem em queda também deu mais suporte às ações.
O Standard & Poor’s 500, que é o índice de referência mundial, terminou com um ganho de 0,8% para 5.137,08 pontos, e durante a sessão chegou aos 5.140,33 pontos – estabelecendo assim um novo máximo de sempre. O índice de referência mundial fechou também no nível mais alto de sempre, tal como na véspera.
Também o tecnológico Nasdaq Composite alcançou o valor mais alto da sua história na negociação intradiária, ao tocar nos 16.302,24 pontos. Fechou depois a subir 1,14% para 16.274,94 pontos, marcando assim um recorde de fecho pela segunda sessão consecutiva.
O anterior máximo histórico do Nasdaq estava nos 16.212,23 pontos e tinha sido atingido em novembro de 2021.
Já o industrial Dow Jones somou 0,23% para se fixar nos 39.087,38 pontos neste fecho de sexta-feira. Os ganhos do Dow foram contidos pela queda da Boeing depois de ter sido avançado pela imprensa que a construtora aeronáutica está em conversações para comprar a Spirit AeroSystems.
No setor tecnológico, a fabricante de semicondutores Nvidia esteve entre as cotadas que mais impulsionaram, ao passo que a sua rival Advanced Micro Devices (AMD) atingiu um máximo de sempre. A Nvidia ganhou 4% e viu o seu valor em bolsa ascender a 2,06 biliões de dólares. Já a AMD avançou 5,25%.
Também a Meta Platforms (+2,48%) – dona do Facebook, Instagram e WhatsApp – deu fôlego ao setor, o mesmo acontecendo com a Dell Technologies, que disparou 31,56% depois de projetar receitas e lucros anuais acima das estimativas do consenso em Wall Street.
Do lado contrário, continuam os apuros na banca regional. O New York Community Bancorp (NYCB), que no ano passado "salvou" o Signature Bank, durante a crise que levou alguns bancos regionais dos EUA ao colapso, tem vindo a revelar dificuldades desde que apresentou contas, no mês passado, com perdas inesperadas devido ao crédito para imobiliário comercial. Na sessão de hoje fechou a cair 25,89%.