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Snap em mínimo histórico com o fim do bloqueio à venda de acções

As acções da dona do Snapchat tocaram hoje no valor mais baixo de sempre depois de alguns investidores que participaram no IPO terem podido começar a vender os títulos em carteira.

Reuters
31 de Julho de 2017 às 15:52
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Esta segunda-feira está a ser negativa para as acções da Snap, empresa que detém o Snapchat. Os títulos descem 3,08% em Nova Iorque para 13,385 dólares, tendo já as acções recuado hoje 5,14% para 13,10 dólares, o valor mais baixo desde que a empresa está cotada em bolsa. Além disso, este valor está 23% abaixo do preço da oferta pública inicial, ou IPO (que se realizou no passado mês de Março), que foi de 17 dólares.

Alguns detentores de acções, como executivos e investidores na época em que Snap era uma start-up privada, escreve a Bloomberg, estavam impedidos de vender as suas acções durante um determinado período após IPO. Esse bloqueio - lock-up - terminou, o que pode estar a pressionar o título. O JPMorgan Chase & Co. estimou que poderão ser vendidas até 400 milhões de acções após o fim deste bloqueio.


Ainda assim, em menos de uma hora de negociação, pode considerar-se que a liquidez do título está abaixo da média, tendo trocado de mãos mais de 11 milhões de acções, quando a média diária dos últimos seis meses é de mais de 23 milhões. A capitalização bolsista da empresa liderada por Evan Spiegel é superior a 15,9 mil milhões de dólares.


Brian White, analista da Drexel Hamilton, antecipa, de acordo com a Reuters, que o efeito do fim do bloqueio à venda de acções por parte de alguns investidores poderá ser suavizado pelo facto de os investidores terem conhecimento prévio da data em que essa proibição seria levantada.


A 10 de Julho, as acções da Snap fecharam pela primeira abaixo do valor do IPO. A pressionar a cotada estiveram as interrogações dos investidores relativamente à capacidade da empresa crescer tão rápido quanto foi inicialmente avançado.


Na oferta pública inicial, muitos investidores foram atraídos por este serviço de mensagens que é popular entre os mais jovens, um facto que pode mostrar-se interessante para as marcas que procuram alcançar este segmento.


Contudo, contava a Bloomberg, em Maio, a Snap reportou que os resultados e o crescimento do número de utilizadores diários falharam as estimativas dos analistas, o que levantou dúvidas no mercado sobre a capacidade da empresa para crescer.

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