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Síria e Summers animam índices bolsistas norte-americanos

“Larry” Summers desistiu da corrida a presidente da Fed em vésperas de reunião do comité de política monetária da entidade. A sua “saída de cena” incentivou os investidores, mesmo com a possibilidade de a Reserva começar a reduzir os estímulos à maior economia mundial. Também o acordo entre a Rússia e os Estados Unidos que parece ter travado uma intervenção militar na Síria beneficiou as bolsas esta sessão.

16 de Setembro de 2013 às 21:23
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A desistência de Lawrence Summers da corrida ao cargo de presidente da Reserva Federal (Fed) norte-americana pode dar mais espaço a Janet Yellen, vice-presidente da Fed, que também estaá na corrida para suceder a Ben Bernanke. Yellen, ao contrário de Summers, é mais apologista de medidas menos convencionais, o que pode fazer a diferença numa altura em que se aguarda com expectativa quando é que a entidade vai começar a reduzir os estímulos à economia norte-americana.

 

A notícia da desistência pareceu agradar aos investidores e os índices norte-americanos encerraram a primeira sessão da semana em alta, com excepção do tecnológico Nasdaq.

 

O Dow Jones encerrou a ganhar 0,77% para 15.494,78 pontos e o S&P 500 apreciou 0,57% para 1.697,60 pontos, chegando a tocar em máximos de cinco semanas durante a sessão.

 

Já o Nasdaq encerrou a perder 0,12% para 3.717,846 pontos, apesar de ter iniciado a sessão em linha com os outros índices e de ter beneficiado da desistência de Summers. Neste sector, a Apple continua a perder terreno desde que apresentou a última versão do iPhone na última semana. A gigante tecnológica perdeu 3,18% para 450,12 dólares, acumulando perdas pela segunda sessão consecutiva.

 

“Não penso que o mercado soubesse que tipo de presidente seria Summers e tê-lo fora da corrida torna as coisas um pouco mais certas”, indica Collen Supran, gestor na Bingham, Osborn & Scarborough, citado pela Bloomberg.

 

Esta semana, a reunião da Fed, que decorre entre esta terça e quarta-feira, vai marcar os mercados financeiros. Os economistas consultados pela Bloomberg acreditam que a entidade monetária deverá ditar o início da redução dos estímulos já nesta reunião. Os economistas apontam para uma redução de 10 mil milhões de dólares para 75 mil milhões de dólares por mês em compra de activos.

 

Também o acordo alcançado entre os Estados Unidos e a Rússia, para a entrega do arsenal químico sírio, continua a beneficiar os mercados, uma vez que o entendimento entre as duas potências adia uma possível intervenção militar na Síria.

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