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Segunda maior cadeia de cinemas do mundo tomba 80% em bolsa com rumores de insolvência
A Cineworld, segue a tombar mais de 80% na bolsa britânica, depois de o Wall Street Journal ter avançado que a empresa está a planear pedir proteção contra credores nos EUA e no Reino Unido.
A segunda maior cadeia de cinemas do mundo,Cineworld, segue a tombar mais de 80% na bolsa britânica, depois de o Wall Street Journal (WSJ) ter avançado, citando fontes conhecedoras do assunto, que a empresa está a planear pedir proteção contra credores nos EUA, dentro das próximas semanas.
Segundo a publicação norte-americana, a Cineworld já contratou a sociedade de advogados Kirkland e Ellis ELP e a empresa de consultoria AlixPartners, para acionar o "chapter 11". O Wall Street Journal adianta ainda que a empresa quer também desencadear um processo similar no Reino Unido.
Contactada pelo WSJ, fonte oficial da Cineworld encaminhou todos os esclarecimentos para o comunicado publicado esta quarta-feira pela segunda maior cadeia de cinemas do mundo. Na nota, a companhia liderada por Mooky Greidinge refere que se avizinha um processo de restruturação, de forma a conseguir aliviar a dívida.
A empresa está a "em discussões com várias partes interessadas e está a avaliar as várias opções estratégicas, de forma a ganhar liquidez e potencialmente reestruturar o balanço", esclarece o comunicado. "Qualquer transação que não seja de alavancagem irá resultar numa diluição significativa das participações da Cineworld", acrescenta o comunicado.
O número de aquisições, conjugada com o afastamento dos espetadores dos cinemas na sequência da pandemia, levou a Cineworld a acumular dívidas.
As ações da segunda maior cadeia de cinema do mundo seguem a cair 69,24% para 2,999 libras (cerca de 3,53 euros à taxa de câmbio atual), depois de afundar 82% durante a sessão. Desde o arranque da sessão desta sexta-feira, a Cineworld já perdeu 9.272 milhões de libras (10,9 milhões de euros) em bolsa.