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Retalho e Corticeira em novo máximo sustentam ganhos do PSI-20
A bolsa nacional está a recuperar de duas sessões de quedas, impulsionada pela Jerónimo Martins, Sonae e Corticeira Amorim. O BCP e a Galp também ajudam aos ganhos, num dia de optimismo na Europa.
A bolsa nacional abriu em alta esta quarta-feira, 5 de Abril, depois de duas sessões consecutivas de perdas, com o PSI-20 a valorizar 0,34% para 4.973,35 pontos. Das 19 cotadas que formam o principal índice nacional, 12 estão em alta, cinco em queda e duas inalteradas.
Na Europa, a tendência é igualmente positiva, num dia em que o mercado aguarda pela divulgação de indicadores económicos na Europa e Estados Unidos, e as actas da última reunião da Fed. Além disso, as atenções estão centradas no encontro entre o presidente dos Estados Unidos Donald Trump e o seu homólogo chinês Xi Jinping, que se inicia amanhã.
Por cá, a Jerónimo Martins, a Sonae e a Corticeira Amorim são as cotadas que mais animam o índice português. A retalhista liderada por Pedro Soares dos Santos ganha 1,03% para 16,645 euros e a Sonae valoriza 1,10% para 92,1 cêntimos.
Já a Corticeira Amorim avança 1,77% para 10,92 euros - um novo máximo histórico – continuando a beneficiar da revisão em alta do preço-alvo para as acções por parte dos analistas do Haitong. Numa nota de análise divulgada ontem, o banco de investimento melhorou o target para 12 euros, assinalando que os resultados do primeiro trimestre devem "continuar a demonstrar um bom momento da indústria".
A contribuir para a tendência positiva do PSI-20 estão ainda dois pesos pesados da bolsa nacional, o BCP e a Galp Energia. O banco comandado por Nuno Amado ganha 0,61% para 18,22 cêntimos enquanto a petrolífera soma 0,74% para 14,38 euros.
Ainda na energia, a EDP cai 0,72% para 3,153 euros e a EDP Renováveis desce 0,5% para 6,955 euros.
A Mota-Engil valoriza 0,71% para 1,974 euros, depois de ter sido conhecido ontem que a firma de investimento Mutima Capital Management, com sede em Nova Iorque, comprou uma participação qualificada superior a 2% na construtora.