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Renovada tensão com China e abrandamento económico ditam perdas em Wall Street

As bolsas norte-americanas retomam a negociação no vermelho. A penalizar o desempenho dos principais índices de Nova Iorque está a confirmação da parte de Washington que irá avançar com a extradição da CFO da Huawei do Canadá para os EUA. Paralelamente, o corte nas previsões de crescimento do FMI abala a confiança dos investidores.

Reuters
22 de Janeiro de 2019 às 14:43
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As bolsas norte-americanas seguem em terreno negativo na primeira sessão de negociação da semana, uma vez que os mercados estiveram fechados esta segunda-feira por ocasião da celebração do feriado do Dia de Martin Luther King Jr.

O generalista S&P500 abriu a cair 0,64% para os 2.653,87 pontos, o industrial Dow Jones cede 0,61% para os 24.555,14 pontos e o tecnológico Nasdaq desliza 0,71% para os 7.106,51 pontos.  

A penalizar Wall Street está o reavivar de um foco de tensão entre as duas maiores economias do mundo: esta terça-feira, Washington anunciou que vai prosseguir com a extradição da CFO da Huawei, Meng Wanzhou, do Canadá para território norte-americano, uma decisão justificada pelas acusações de fraude bancária que terá sido operada pela empresa chinesa, e através da qual terá violado as sanções impostas pelos Estados Unidos ao Irão. Desta forma, o acordo comercial entre os Estados Unidos e a China soma este obstáculo ao sucesso das negociações.

Ainda a pesar no sentimento dos investidores estão as projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI), que cortou as estimativas para o crescimento mundial em 2019 para 3,5%, o que, a confirmar-se, será o pior desempenho dos últimos três anos.

"O apetite para o risco está excecionalmente baixo", comenta um analista do Merrill Lynch em declarações à Bloomberg. Os especialistas da Rakuten Securities concordam: "Temos assistido a uma inversão no sentimento dos investidor nas últimas sessões" e acrescentam que "preocupações em relação ao crescimento estão a começar a dominar a negociação". 

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