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REN sobe mais de 2% após aquisição vista como “positiva” pelos analistas

Os analistas consideram que o negócio é "positivo" para a empresa portuguesa, enquadrando-se no plano estratégico definido para o período entre 2015 e 2018.

11º - Rodrigo Costa  REN: 559,1 mil euros
19 de Dezembro de 2016 às 11:39
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As acções da REN estão a valorizar 2,16% para 2,665 euros, depois de a empresa ter revelado que chegou a acordo para comprar 42,5% do capital social da Electrogas SA à Enel Generación Chile por 180 milhões de dólares, mais de 172 milhões de euros.

 

De acordo com a informação prestada, esta empresa tem um gasoduto na zona central do Chile com 165,6 km de comprimento, que tem grande relevância para o país. O gasoduto "liga o terminal de regaseificação de Quintero a Santiago (a capital e o maior centro populacional chileno) e a Valparaíso (um dos portos mais importantes do Chile)", segundo informações enviadas à CMVM.

 

Este negócio é visto como "positivo" pelos analistas, que o consideram em linha com o plano estratégico da empresa.

 

"O plano estratégico da REN 2015-2018 previa a concretização de investimentos internacionais até 900 milhões de euros", sublinha o CaixaBI numa nota de análise divulgada esta segunda-feira. "O investimento agora anunciado enquadra-se na estratégia anunciada sendo a aquisição efectuada fora de Portugal".

 

Também o BPI destaca que a operação é "positiva" para a REN, sendo esta a primeira vez que a empresa "consegue realizar uma aquisição internacional", garantindo um acordo que "se alinha com o seu actual plano estratégico".

 

Numa nota assinada por Bruno Silva, Flora Trindade e Gonzalo Sánchez-Bordona, o BPI aponta que, apesar de não terem sido divulgados dados financeiros para a Electrogas até ao momento, "esperamos que este negócio cumpra os rigorosos requisitos de rentabilidade estabelecidos pela REN". Além disso, em termos de impacto financeiro, a REN já esperava uma geração de cash flow de cerca de 150 milhões de euros durante o período de 2015-2018 "pelo que esta aquisição não deve constituir uma ameaça para a actual política de dividendos atractivos", antecipam os analistas.

 

Apesar da subida de hoje, as acções da REN ainda descem 4,6% desde o início do ano.

 

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