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"Rei dos Frangos" já não vai vender a Textor 25% da SAD do Benfica

José António dos Santos e John Textor colocaram termo aos acordos que previam a venda, por parte do presidente do Grupo Valouro, de 25% da SAD do clube encarnado.

O futebol português já deu o pontapé de saída numa aliança com o setor cripto. Depois do Porto, cabe agora ao Sporting e Benfica assinarem acordos com “exchanges” de criptomoedas.
Paulo Calado
04 de Abril de 2022 às 22:32
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A SAD do Benfica informou, em comunicado à CMVM, que o acionista José António dos Santos - presidente do Grupo Valouro - já não irá vender ao norte-americano John C. Textor 25% dos títulos da sociedade desportiva.

A 16 de junho do ano passado, José António dos Santos outorgou com John Textor dois acordos para venda de um total de 5.750.000 ações ordinárias, escriturais e nominativas, representativas de 25% do capital social da Benfica.

 

Posteriormente, as duas partes acordaram no sentido de considerarem suspensas até 31 de dezembro de 2021 as obrigações contratuais para qualquer das partes. Entretanto, após acordo celebrado entre o "Rei dos Frangos" e Textor, no passado dia 29 de março, "as partes aceitaram colocar termo, com efeitos imediatos, aos acordos previstos, extinguindo por completo todos e quaisquer efeitos decorrentes dos mesmos", informa o comunicado.

Na presente data, José António dos Santos "mantém na sua titularidade direta um total de 3.143.942 ações ordinárias, escriturais e nominativas, representativas de cerca de 13,67 % do capital social da sociedade Sport Lisboa e Benfica – Futebol SAD  e que correspondem a igual percentagem dos direitos de voto na referida sociedade aberta", adianta o documento.

 

Por outro lado, o Grupo Valouro, da qual o José António dos Santos é acionista (detendo, direta e indiretamente, 23,335% do respetivo capital social) e onde desempenha funções como presidente do Conselho de Administração, "mantém a titularidade de 450.000 ações ordinárias, escriturais e nominativas, representativas de 1,9565 %, do capital social da Benfica SAD, que correspondem a igual percentagem dos direitos de voto na referida sociedade aberta".

 

Já a Avibom – Avícola, da qual o Grupo Valouro é o único acionista, mantém a titularidade de 172.166 ações da SAD encarnada, representativas de 0,7485% da sociedade desportiva.

 

Por último, a Rações Valouro, da qual o Grupo Valouro é acionista maioritário, mantém a titularidade de 470 ações, representativas de 0,002 % do capital social da SAD do Benfica, diz ainda o comunicado divulgado na CMVM.

 

O documento refere também que o contrato de promessa de compra e venda de cerca de 2% do capital social da Benfica SAD celebrada entre o "Rei dos Frangos" e a Quinta de Jugais – Comércio de Produtos Alimentares, condicionada à concretização da operação de compra das ações necessárias que perfizessem um lote de ações correspondente a 25% do capital social daquela sociedade, para posterior venda a entidade terceira, "deixou de produzir efeitos" em razão da resolução amigável ajustada entre as partes.

 

Também o contrato de promessa de compra e venda de 3,73% do capital social da Benfica SAD celebrada entre o "Rei dos Frangos" e José da Conceição Guilherme –igualmente condicionado à concretização da operação de compra das ações necessárias que perfizessem um lote de ações correspondente a 25% do capital social dessa sociedade, para posterior venda a entidade terceira – "caducou sem que tivesse sido celebrado qualquer acordo de transmissão de ações".

 

Face ao exposto, o "chairman" do Grupo Valouro "mantém a detenção direta e a imputação à sua pessoa dos direitos inerentes às referidas participações".



(notícia em atualização)

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