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Redução de "rating" de bancos nos EUA leva a perdas em Wall Street

Os principais índices norte-americanos encerraram a sessão no vermelho, num dia de elevada volatilidade e com o setor da banca a registar as maiores quedas. Em sentido oposto, as farmacêuticas subiram.

Reuters
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Wall Street fechou a sessão desta terça-feira a negociar em terreno negativo, com as bolsas a serem pressionadas por uma revisão em baixa do "rating" de alguns bancos de pequena e média dimensão nos Estados Unidos.

O índice de referência S&P 500 recuou 0,42% para 4.499,38 pontos, o industrial Dow Jones perdeu 0,45% para 35.314,19 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite caiu 0,79% para 13.884,32 pontos.

A agência de notação Moody's cortou o "rating" de 10 instituições bancárias e colocou seis gigantes da banca norte-americana sob aviso, como o Bank of New York Mellon, US Bancorp, State Street e Truist Financial, alertando que a sua capacidade de crédito deverá ser ameaçada por riscos de financiamento e enfraquecimento dos lucros.

"Sempre que se vê a espinha dorsal do sistema financeiro dos Estados Unidos em alerta, as pessoas têm muito em que pensar", disse à Reuters Brandon Pizzurro, diretor da Guidestone Capital Management.

"Os mercados estão lentamente a digerir que talvez o sistema financeiro dos EUA não seja absolutamente perfeito e que talvez venhamos a ter taxas de juro elevadas durante mais tempo", completou.

Ainda a marcar a sessão estiveram palavras de Patrick Harker, presidente da Fed de Filadélfia, que afirmou que sem alterações significativas nos dados económicos a Reserva Federal poderá estar em vias de manter as taxas de juro no atual nível.

As declarações de Harker contrastam com o que tem sido transmitido por outros membros que apontam para uma nova subida dos juros diretores em setembro.

Entre os principais movimentos de mercado a Novo Nordisk subiu 17,24%, depois de ter anunciado um resultado positivo de um ensaio que mostrou que o medicamento Wegovy para a obesidade reduz em 20% a probabilidade de ataques cardíacos e enfartes.

Ainda no setor farmacêutico, a Eli Lily ganhou 14,87%, numa sessão em que tocou máximos históricos, depois de ter apresentado bons resultados referentes ao segundo trimestre.
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