Notícia
Quedas da Nos e da Galp precipitam queda de 1% da bolsa nacional
O índice de Lisboa abriu a sessão de hoje com o pé esquerdo, pressionado pela Nos e pela Galp. Lá fora, as perspetivas sombrias da Reserva Federal dos Estados Unidos para a recuperação económica estão a afastar os investidores das ações.
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A bolsa nacional abriu a sessão desta quinta-feira a descer 0,92% para os 4.367,24 pontos, acompanhando o cenário registado nas congéneres europeias, num dia em que o desempenho negativo de empresas como a Nos e a Galp a precipitarem esta queda.
Com 15 cotadas em queda e três a negociar de forma estável, um dos destaques vai para a desvalorização de 0,89% da Nos, que negoceia nos 3,570 euros por ação. Ontem, já depois do fecho de sessão em lisboa, a Sonae indicou ter acordado com o BPI a compra da participação do banco na Nos, correspondente a 30 milhões de ações, o que equivale a 7,38% do capital e direitos de voto na operadora.
O anúncio surgiu na mesma altura em que a Sonaecom comunicou a dissolução da Zopt, entidade que a empresa do grupo Sonae controla a 50%, cabendo o restante capital a duas empresas controladas por Isabel dos Santos, e que detém 52,15% da Nos.
As ações da Sonae também perdem 0,99% para os 60 cêntimos, nos primeiros minutos de negociação de hoje.
Ainda ontem, ao fim do dia, esta "dança das cadeiras" envolveu também o BCP e a EDP. A empresa agora liderada por Miguel Stilwell deixou de ter acionistas de referência portugueses após o aumento de capital de mil milhões de euros. Isto porque o BCP participou na operação mas numa proporção inferior à sua posição no capital da elétrica, passando a controlar menos de 2% das ações da EDP.
O banco liderado por Miguel Maya detinha 2,07% do capital da elétrica antes do aumento de capital, necessitando de investir 21 milhões de euros para manter a participação. Agora, em comunicado à CMVM, a EDP informa que o BCP, nomeadamente através do Fundo de Pensões do Grupo BCP, reforçou o número de ações detidas, mas viu a sua participação na elétrica cair abaixo da fasquia dos 2%.
As ações do BCP e da EDP perdem 1,33% para os 10,38 cêntimos e 0,58% para os 4,275 euros, respetivamente.
A cair está também a Galp, que perde 1,39% para os 9,212 euros por ação, numa altura em que os preços do petróleo recuam dos máximos de cinco meses atingidos nos últimos dias.
Lá fora, as restantes bolsas europeias abriram a sessão de hoje em queda, depois de a Reserva Federal dos EUA (Fed) se ter mostrado mais pessimista com a recuperação económica no país para o resto do ano e ter apelado ao Congresso por mais estímulos orçamentais que possam atenuar o impacto da atual pandemia.
Com 15 cotadas em queda e três a negociar de forma estável, um dos destaques vai para a desvalorização de 0,89% da Nos, que negoceia nos 3,570 euros por ação. Ontem, já depois do fecho de sessão em lisboa, a Sonae indicou ter acordado com o BPI a compra da participação do banco na Nos, correspondente a 30 milhões de ações, o que equivale a 7,38% do capital e direitos de voto na operadora.
O anúncio surgiu na mesma altura em que a Sonaecom comunicou a dissolução da Zopt, entidade que a empresa do grupo Sonae controla a 50%, cabendo o restante capital a duas empresas controladas por Isabel dos Santos, e que detém 52,15% da Nos.
Ainda ontem, ao fim do dia, esta "dança das cadeiras" envolveu também o BCP e a EDP. A empresa agora liderada por Miguel Stilwell deixou de ter acionistas de referência portugueses após o aumento de capital de mil milhões de euros. Isto porque o BCP participou na operação mas numa proporção inferior à sua posição no capital da elétrica, passando a controlar menos de 2% das ações da EDP.
O banco liderado por Miguel Maya detinha 2,07% do capital da elétrica antes do aumento de capital, necessitando de investir 21 milhões de euros para manter a participação. Agora, em comunicado à CMVM, a EDP informa que o BCP, nomeadamente através do Fundo de Pensões do Grupo BCP, reforçou o número de ações detidas, mas viu a sua participação na elétrica cair abaixo da fasquia dos 2%.
As ações do BCP e da EDP perdem 1,33% para os 10,38 cêntimos e 0,58% para os 4,275 euros, respetivamente.
A cair está também a Galp, que perde 1,39% para os 9,212 euros por ação, numa altura em que os preços do petróleo recuam dos máximos de cinco meses atingidos nos últimos dias.
Lá fora, as restantes bolsas europeias abriram a sessão de hoje em queda, depois de a Reserva Federal dos EUA (Fed) se ter mostrado mais pessimista com a recuperação económica no país para o resto do ano e ter apelado ao Congresso por mais estímulos orçamentais que possam atenuar o impacto da atual pandemia.
Os responsáveis políticos dos Democratas e dos Republicanos mostram-se preocupados com o impasse sobre o pacote de auxílio, mas as divisões internas de cada lado estão a complicar um entendimento.