Notícia
Queda do petróleo pesa na Galp. PSI-20 desce pela quarta sessão
A bolsa nacional está há quatro sessões consecutivas em queda. Nesta sessão a derrapagem do petróleo pesou nas energéticas europeias como a Galp.
A queda das energéticas na Europa e em Lisboa levaram os índices para terreno negativo. O PSI-20 cedeu pela quarta sessão consecutivas, penalizada pela Galp. Em causa está o petróleo que perde entre 4% a 5% para mínimos de Outubro do ano passado.
O Stoxx 600 está a negociar em baixa, influenciado principalmente pelo sector energético que cede mais de 2%. O sector já tocou em mínimos de Abril, penalizado pela queda do petróleo que, por sua vez, é provocada pelas dúvidas à volta dos cortes de produção acordados pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP).
Além disso, dos Estados Unidos chegaram dados que mostram o reforço dos inventários de barris, o que levanta preocupações de excesso de oferta face à queda da procura provocada desaceleração económica.
Mas o sentimento negativo dos mercados financeiros vai além do petróleo. O abrandamento da economia mundial visível nas vendas do sector do retalho, o conflito comercial entre os EUA e a China e a incerteza à volta do acordo de saída do Brexit continuam a pesar na negociação deste mês que, tradicionalmente, tende a ser positivo para os índices.
Em Lisboa, o PSI-20 perdeu 0,59% para os 4.702,65 pontos com 10 cotadas a descer, sete a subir e uma inalterada. A bolsa nacional renovou mínimos de Março de 2017.
Pela negativa, o destaque vai para as energéticas. A Galp desvalorizou 1,88% para os 13,805 euros, tendo atingido um mínimo de Agosto de 2017. O petróleo, tanto em Nova Iorque como em Londres, está a negociar em mínimos de mais de um ano, registando perdas entre 4% e 5%. Os pares europeus também caíram como é o caso da BP e da Royal Dutch Shell que desvalorizaram mais de 2%.
A EDP Renováveis cedeu 0,79% para os 7,58 euros, depois de ter anunciado que vendou uma participação de 13.50% nos projectos eólicos offshore Yeu-Noirmoutier e Dieppe-Le Tréport, ambos em França. Já a EDP, que deverá pagar a contribuição do sector em falta, deslizou 2,51% para os 2,951 euros. Ainda nas energéticas, a REN desvalorizou 1,06% para os 2,418 euros.
Nota ainda para a queda do BCP que perdeu 1,6% para os 23,34 cêntimos, em linha com o desempenho dos pares europeus.
As retalhistas, assim como o sector do papel, deram a volta e evitarem maiores perdas no PSI-20. A Jerónimo Martins subiu 0,15% para os 10,15 euros, depois de ter atingido mínimos de Março de 2015. A Sonae valorizou 1,76% para os 80,95 cêntimos.
No sector do papel, a Semapa registou perdas, mas tanto a Navigator como a Altri conseguiram fechar em alta. No caso da Navigator, que tocou em mínimos de Fevereiro de 2017, as acções subiram 2,1% para os 3,496 euros.
(Notícia actualizada)
O Stoxx 600 está a negociar em baixa, influenciado principalmente pelo sector energético que cede mais de 2%. O sector já tocou em mínimos de Abril, penalizado pela queda do petróleo que, por sua vez, é provocada pelas dúvidas à volta dos cortes de produção acordados pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP).
Mas o sentimento negativo dos mercados financeiros vai além do petróleo. O abrandamento da economia mundial visível nas vendas do sector do retalho, o conflito comercial entre os EUA e a China e a incerteza à volta do acordo de saída do Brexit continuam a pesar na negociação deste mês que, tradicionalmente, tende a ser positivo para os índices.
Em Lisboa, o PSI-20 perdeu 0,59% para os 4.702,65 pontos com 10 cotadas a descer, sete a subir e uma inalterada. A bolsa nacional renovou mínimos de Março de 2017.
Pela negativa, o destaque vai para as energéticas. A Galp desvalorizou 1,88% para os 13,805 euros, tendo atingido um mínimo de Agosto de 2017. O petróleo, tanto em Nova Iorque como em Londres, está a negociar em mínimos de mais de um ano, registando perdas entre 4% e 5%. Os pares europeus também caíram como é o caso da BP e da Royal Dutch Shell que desvalorizaram mais de 2%.
A EDP Renováveis cedeu 0,79% para os 7,58 euros, depois de ter anunciado que vendou uma participação de 13.50% nos projectos eólicos offshore Yeu-Noirmoutier e Dieppe-Le Tréport, ambos em França. Já a EDP, que deverá pagar a contribuição do sector em falta, deslizou 2,51% para os 2,951 euros. Ainda nas energéticas, a REN desvalorizou 1,06% para os 2,418 euros.
Nota ainda para a queda do BCP que perdeu 1,6% para os 23,34 cêntimos, em linha com o desempenho dos pares europeus.
As retalhistas, assim como o sector do papel, deram a volta e evitarem maiores perdas no PSI-20. A Jerónimo Martins subiu 0,15% para os 10,15 euros, depois de ter atingido mínimos de Março de 2015. A Sonae valorizou 1,76% para os 80,95 cêntimos.
No sector do papel, a Semapa registou perdas, mas tanto a Navigator como a Altri conseguiram fechar em alta. No caso da Navigator, que tocou em mínimos de Fevereiro de 2017, as acções subiram 2,1% para os 3,496 euros.
(Notícia actualizada)