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Queda de 4% da Galp penaliza última sessão do mês do PSI-20

A bolsa nacional terminou o mês de fevereiro com uma queda de quase 2%, à boleia do cenário registado no resto da Europa. Por cá, a queda de quase 4% da Galp foi uma das que mais penalizou o índice.

Capitalização bolsista do PSI-20
26 de Fevereiro de 2021 às 16:43
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A bolsa nacional terminou a sessão desta sexta-feira com uma queda de 1,78% para os 4.702,19 pontos, em linha com o cenário de quedas registado nas restantes praças europeias, num dia em que só uma empresa nacional sobreviveu às quedas.

Entre as maiores quedas estiveram a da petrolífera Galp, que derrapou 3,97% para os 9,284 euros por ação, mas também o BCP (2,82%) que reagiu aos resultados referentes ao ano passado, divulgados ontem, já depois do fecho de sessão.

A cotação do banco nacional, que hoje fechou nos 11,72 cêntimos, chegou a sofrer uma queda a maior do dia de quase 6%, com os analistas do CaixaBank a destacarem os ganhos de trading e os valores mais reduzidos nos minoritários, apesar de os lucros do quarto trimestre terem ficado 17% acima do esperado pelo banco de investimento. 

Por outro lado, a margem financeira (rubrica que mostra o que o banco ganha entre juros que cobra e que paga) ficou abaixo do esperado, com o CaixaBank a destacar o desempenho em Moçambique.

A família EDP não conseguiu também contrariar a tendência de quedas na bolsa nacional, depois de ontem as duas cotadas do grupo terem liderado os ganhos em todo o o setor na Europa. Hoje, as ações da EDP caíram 1,56% para os 4,746 euros por ação e as ações da EDP Renováveis perderam 2,06% para os 18,10 euros.

A maior queda foi ainda assim registada pela Novabase, que hoje perdeu mais de 6% para os 3,74 euros. Em contracilco esteve apenas o grupo Ibersol (1,77%).

Bolsa de Lisboa perde valor pelo segundo mês
O ínicio de ano tem sido penalizador para o índice PSI-20 que regista em fevereiro a sua segunda queda mensal consecutiva (-1,93%), acompanhando o nervosismo que se viveu em toda a Europa. Ainda assim, os índices norte-americanos conseguirem terminar fevereiro com uma variação positiva. 

Mas por cá, a maior queda foi a da EDP Renováveis, com as ações a derraparem 19,73% em fevereiro, o que representa o terceiro pior mês de sempre desde que a empresa portuguesa está cotada em bolsa (2008), num período marcado por uma queda geral também no setor em toda a Europa.

Seguiu-se a outra empresa da família EDP cotada na bolsa nacional, com uma queda de 8% e, para temrinar o pódio das maiores quedas, a retalhista Jerónimo Martins recuou quase 5%. 

Na ponta oposta da tabela estiveram, sobretudo, empresas do ramo do papel. A Semapa, dona da Navigator e da cimenteira Secil, disparou cerca de 36% num mês em que foi alvo de uma OPA (oferta pública de aquisição) por parte da Sodim, "holding" da família Queiroz Pereira, que lançou esta operação sobre a posição que não detém na empresa portuguesa, com uma oferta de 11,4 euros por ação.

Navigator e Altri ganharam 13,66% e 22,96%, respetivamente, e a Ibersol ganhou 17,62% neste mês.
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