Notícia
Quase 5% do BCP nas mãos de especuladores
Há cinco investidores institucionais a apostar na queda das acções do BCP. A BlackRock e o Lansdowne Partners detêm as maiores posições a descoberto no banco.
Há mais investidores a apostar na queda das acções do BCP. Os especuladores estão a aproveitar as questões por responder na banca nacional e a incerteza em torno de um aumento de capital do banco para reforçar as apostas a descoberto nos títulos. Perto de 5% do capital do BCP está nas mãos dos especuladores.
O banco liderado por Nuno Amado continua a ser o título da bolsa de Lisboa com maior proporção de posições a descoberto no seu capital. O peso das posições curtas voltou a aumentar, para 4,82% do capital, quando em Junho esta percentagem era inferior a 4,5% e no início do ano era de 3,78%. Há agora cinco fundos de investimento com posições a descoberto superiores a 0,5% (BlackRock, Lansdowne Partners, GLG Partners, TT International e Oceanwood Capital Managemen).
O "hedge fund" Lansdowne Partners detém a maior posição a descoberto no banco. Mantém uma participação curta de 1,79%. Segue-se a BlackRock. A gestora norte-americana, um dos investidores internacionais com maior peso no mercado accionista português, detém uma posição a descoberto de 1,4% no banco, procurando beneficiar com a fragilidade das acções, que têm vindo a fixar novos mínimos.
As acções do banco permanecem sob forte pressão, devido à incerteza em torno do aumento de capital, para permitir a entrada da Fosun, e numa altura em que se intensificam os alertas em relação à recapitalização do sector financeiro português. Além disso, questões como o reembolso ao Estado, a ausência de uma solução para o Novo Banco e o elevado nível de malparado preocupam os investidores.
O banco liderado por Nuno Amado continua a ser o título da bolsa de Lisboa com maior proporção de posições a descoberto no seu capital. O peso das posições curtas voltou a aumentar, para 4,82% do capital, quando em Junho esta percentagem era inferior a 4,5% e no início do ano era de 3,78%. Há agora cinco fundos de investimento com posições a descoberto superiores a 0,5% (BlackRock, Lansdowne Partners, GLG Partners, TT International e Oceanwood Capital Managemen).
As acções do banco permanecem sob forte pressão, devido à incerteza em torno do aumento de capital, para permitir a entrada da Fosun, e numa altura em que se intensificam os alertas em relação à recapitalização do sector financeiro português. Além disso, questões como o reembolso ao Estado, a ausência de uma solução para o Novo Banco e o elevado nível de malparado preocupam os investidores.