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PT e banca pressionam PSI20 para queda de 2,47% (act.)
A Bolsa nacional encerrou em queda, com o PSI20 a ceder 2,47%, pressionada pelo desempenho dos bancos listados no índice que caíram todos mais de 2%. A Portugal Telecom (PT) desceu abaixo dos 5 euros pela primeira vez desde 10 Janeiro de 1997.
O PSI20 [PSI20] cotava, no fecho, nos 5.257,80 pontos, mínimo da sessão e de Janeiro de 1997, com 85% das acções em queda, duas a valorizar e uma inalterada.
O Banco Comercial Português (BCP) [BCP] voltou a firmar novo mínimo anual nos 2,11 euros, encerrando a desvalorizar 2,27% para os 2,15 euros.
Miguel Magalhães Duarte, director de relações com os investidores do BCP, disse hoje que o banco irá prosseguir a venda de participações não estratégicas como forma de evitar um aumento de capital, acrescentando que este «não é o momento certo para vender nem a (posição na) Brisa, nem a Cimpor».
O Banco Espírito Santo (BES) [BESNN] caiu 2,86% para os 10,20 euros, enquanto o BPI [BPIN] afundou 3,3% até aos 2,05 euros.
No universo de Belmiro de Azevedo, a Sonae SGPS [SON] e a SonaeCom [SNC] visitaram mínimos de sempre, tendo a «holding» caído 4,35% para os 0,44 euros, enquanto a «dot.com» decresceu 3,5% a marcar 1,38 euros.
Paulo Azevedo, presidente da SonaeCom disse hoje que a fusão entre a Vodafone Telecel [TLE] e a Optimus seria um «raciocínio que faz algum sentido», embora não esteja a trabalhar neste cenário.
A Vodafone Telecel caiu 3,25% para os 7,45 euros, e a Portugal Telecom (PT) [PTC] afundou 4,99% para os 4,95 euros. A última vez que a operadora de telecomunicações fechou abaixo do patamar dos 5 euros foi a 10 de Janeiro de 1997.
A Electricidade de Portugal (EDP) [EDP] deslizou 0,64% para os 1,56 euros, enquanto a Brisa [BRISA] desceu 1,38% a marcar 5,02 euros.
A concessionária de auto-estradas passou a ser a única empresa do PSI20 a manter valorizações ao longo do ano, período no qual somou 5,46%. A Portucel [PTCL], que ainda ontem integrava esta lista, caiu hoje 1,67% até aos 1,18 euros. O ministro da Economia Carlos Tavares defendeu hoje que a queda dos mercados bolsistas nos últimos meses pode levar o Governo a adiar a privatização de 25% da Portucel.