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PT e banca arrastam BVLP a meio da sessão

A BVLP seguia a perder, prejudicada pelas quedas registadas pela Portugal Telecom (PT) e pelas empresas do sector bancário, com o BPI e o Banco Espírito Santo (BES) a atingirem novos mínimos anuais. O PSI20 recuava 1,23% e o PSI30 descia 1,2%.

06 de Setembro de 2001 às 13:17
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A Bolsa de Valores de Lisboa e Porto (BVLP) seguia a perder, prejudicada pelas quedas registadas pela Portugal Telecom (PT) e pelas empresas do sector bancário, com o BPI e o Banco Espírito Santo (BES) a atingirem novos mínimos anuais. O PSI20 recuava 1,23% e o PSI30 descia 1,2%.

O PSI20 [PSI20] marcava 7.448,06 pontos e o PSI30 estava nos 3.460,88 pontos, enquanto o Euro Stoxx 50, que reúne as 50 maiores empresas europeias em termos de capitalização bolsista, deslizava 1,65% para os 3.541,27 pontos.

A liquidez do mercado, em termos de valor, situava-se nos 35 milhões de euros (7 milhões de contos), depois de ontem ter superado os 160 milhões de euros (32,07 milhões de contos), com a PT a assegurar mais de 90% deste montante.

A PT [PLTM] recuava 1,92% para os 7,16 euros (1.345 escudos), invertendo a tendência de subida verificada nas últimas sessões, depois de ontem ter cancelado a oferta pública de troca (OPT) sobre a brasileira Telesp Celular Participações (TCP).

«Ontem havia uma séria de intervenientes do mercado que estavam com posições curtas na PT», a apostar na queda do papel, e com a divulgação da anulação da OPT, «puseram-se a vender, com receio de que o título pudesse disparar (…). Entretanto as posições foram fechadas e o preço desceu», explicou um operador contactado pelo Negocios.pt.

O Banco Comercial Português (BCP) [BCP] liderava as descidas no sector bancário, ao cair 1,61% para os 4,28 euros (858 escudos), enquanto o BES [BESNN] desvalorizava 1,5% para os 13,10 euros (2.626 escudos), atingindo o valor mais baixo das últimas 52 semanas.

«Há algum receio dos investidores relativamente ao crédito mal parado no sector bancário em geral e particularmente no BCP, que herdou os problemas do Banco Pinto e Sotto Mayor e do Banco Mello», duas instituições bancárias adquiridas no ano passado, explicou a mesma fonte.

O BPI [BPIN] perdia 1,69% para os 2,33 euros (467 escudos), um valor que representa um novo mínimo anual, enquanto o Central Banco de Investimento CBI) [CNIN] deslizava 3% para os 6,47 euros (1.297 escudos), após ter também negociado no valor mais baixo do último ano, nos 6 euros (1.203 escudos), reflectindo os prejuízos semestrais de 12,9 milhões de euros (2,59 milhões de contos) anunciados ontem.

A Electricidade de Portugal (EDP) [EDP] era outro dos títulos que contribuíam para a queda dos índices, ao recuar 1,03% para os 2,89 euros (579 escudos), acontecendo o mesmo com a Sonae SGPS [SON], que descia 1,56% para os 0,63 euros (126 escudos).

A Modelo Continente [MCON], maior distribuidora nacional, perdia 2,31% para os 1,27 euros (255 escudos), com os investidores a «preverem resultados decepcionantes no primeiro semestre», segundo o mesmo operador.

Em contra-ciclo com o mercado seguiam a Sonae.com [SNC], accionista maioritária da operadora móvel Optimus, que ganhava 2,82% para os 1,82 euros (365 escudos), e a concessionária Brisa [BRISA], que ganhava 0,97% para os 10,40 euros (2.085 escudos).

Nas restantes praças europeias, o DAX [DAX], de Frankfurt, seguia a cair 1,41% para os 4.976,98 pontos, com a fabricante de software SAP [SAP3] a desvalorizar 6,68% para os 130,80 euros (26.223 escudos).

Em Paris, o CAC [CAC] recuava 0,85% para os 4.532,71 pontos, com a France Telecom a deslizar 4,39% para os 30,26 euros (6.067 escudos), depois da sua subsidiária para a telefonia móvel, a Orange, ter apresentado prejuízos de 500 milhões de euros (100,24 milhões de contos) no primeiro semestre do ano.

O AEX, de Amesterdão, descia 1,26% para os 506,62 pontos. A operadora KPN liderava as descidas, ao recuar 7,24% para os 2,05 euros (411 escudos), à semelhança do que se tem verificado ao longo das últimas sessões.

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