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Ganhos da banca contrariam PT e evitam queda mais pronunciada da bolsa

A bolsa nacional encerrou a sessão a perder pouco mais de 0,1%, acompanhando a tendência negativa da Europa. Ganhos da banca não foram suficientes para compensar o deslize de 10% da PT.

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20 de Outubro de 2014 às 16:48
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A bolsa nacional encerrou a primeira sessão da semana em terreno negativo, com o PSI-20 a deslizar 0,17% para 5.037,45 pontos. Entre as 18 cotadas que compõem o índice, seis encerraram em queda e 12 em alta.  

 

A praça de Lisboa acompanhou, desta forma, a tendência negativa da maioria das congéneres europeias, que estão a reflectir os resultados mais negativos do que o esperado de empresas como a SAP e a Philips. O índice de referência para a Europa, o Stoxx600, perde 0,41% depois de, na sexta-feira, 17 de Outubro, ter interrompido uma série de oito sessões consecutivas em queda.

 

Entre os principais índices europeus, as maiores quedas são protagonizadas pelo DAX alemão, que perde 1,34% e pelo francês CAC40, que recua 1,04%.

 

Em Lisboa, a pressionar o desempenho do principal índice nacional esteve, sobretudo a Portugal Telecom que perdeu 10,05% para 1,092 euros. Contudo, durante a sessão, as acções da operadora chegaram a afundar um máximo de 28,75% para 0,865 euros, um novo mínimo histórico.

 

Analistas contactados pelo Negócios adiantam que não há notícias que expliquem este comportamento. No entanto, o facto de o Tribunal do Luxemburgo ter recusado o pedido de gestão controlada da Rio Forte está a reduzir as expectativas de que a Portugal Telecom venha a recuperar uma maior fatia do investimento de 900 milhões de euros em dívida da "holding" do Grupo Espírito Santo.

 

Pelo contrário, a congénere do sector das telecomunicações, a Nos, encerrou a sessão em alta, com um ganho de 1,74% para 4,51 euros.

 

Além da Portugal Telecom, também os pesos pesados da bolsa nacional Jerónimo Martins e Galp Energia pressionaram o desempenho do PSI-20. A retalhista cedeu 1,61% para 8,245 euros enquanto a petrolífera perdeu 2,57% para 11 euros.

 

A Galp Energia contrariou, desta forma, o desempenho positivo do Grupo EDP, com a empresa-mãe a valorizar 0,93% para 3,263 euros e a EDP Renováveis a subir 0,24% para 4,982 euros.

 

De igual forma, também a banca evitou maiores quedas do PSI-20 na sessão desta segunda-feira. O BCP avançou 5% para 0,084 euros, no dia em que foi alvo de uma nota de análise por parte do Société Générale que manteve o preço-alvo em 13 cêntimos e a recomendação de "comprar". A casa de investimento é "da opinião que o BCP não vai falhar" os testes de stress, uma vez que tem estado sob escrutínio "nos últimos dois anos". Além disso, "o BCP foi autorizado a reembolsar 2,2 mil milhões de euros" de ajuda estatal, o que indica que o banco estará bem capitalizado. 

 

BPI apreciou 2,7% para 1,448 euros, depois de os accionistas terem aprovado, na última sexta-feira, o acesso do banco ao regime especial aplicável aos activos por impostos deferidos. Este regime legislativo permite converter impostos diferidos em créditos fiscais de forma a permitir que a instituição reforce os seus fundos próprios.

 

O Banif avançou 1,61% para 0,0063 euros.

 

A maior subida da sessão foi da Impresa. A empresa de media disparou 11,95% para 0,974 euros. 

 

(Notícia actualizada às 16h56 com mais cotações)

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