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PSI-20 sobe quase 1% impulsionado pela JM e Grupo EDP

A bolsa nacional acompanhou a tendência das congéneres europeias, impulsionada pela Jerónimo Martins - com uma subida superior a 3% - e pelo Grupo EDP. Na sessão de hoje, duas cotadas atingiram máximos: a EDP Renováveis e a Altri.

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18 de Março de 2015 às 16:48
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A bolsa nacional encerrou a sessão desta quarta-feira, 18 de Março, em terreno positivo, com o PSI-20 a avançar 0,91% para 5.822,42 pontos. Nove cotadas encerraram em alta e nove em queda.   

 

Na Europa, os principais índices registam subidas ligeiras, numa altura em que os investidores aguardam pelas palavras da presidente da Reserva Federal norte-americana que termina hoje uma reunião de dois dias. Os investidores esperam obter pistas sobre o ‘timing’ da primeira subida dos juros nos Estados Unidos desde 2006.

 

As excepções são o alemão DAX, que perde 0,67% e a bolsa de Atenas, que encerrou a sessão a cair 3,95%. O índice de referência para a Europa, o Stoxx600, sobe 0,25% para 398,32 pontos, apoiado sobretudo no sector da construção.

 

Na bolsa nacional, duas cotadas atingiram, máximos na sessão de hoje: a EDP Renováveis e a Altri. A eléctrica encerrou com uma subida de 1,98% para 6,423 euros, um máximo de Janeiro de 2010, enquanto a Altri disparou 6,24% para 3,578 euros, um novo máximo histórico. Isto depois de o BPI ter aumentado o preço-alvo da empresa de pasta e papel de 3,60 euros para 4,55 euros. A margem de subida das acções justifica a recomendação de "core buy", o que significa que a Altri está entre as cotadas preferidas do BPI. A casa de investimento considera que a Altri é "uma oportunidade de investimento", até porque tem tido um desempenho inferior às suas congéneres.

 

Além destas, a EDP e a Jerónimo Martins também contribuíram para os ganhos da bolsa nacional, com a eléctrica a valorizar 1,55% para 3,544 euros e a retalhista a somar 3,43% para 11,895 euros. Também a sua congénere do sector do retalho, a Sonae, encerrou a sessão com sinal verde, a subir 0,43% para 1,39 euros.

 

A Galp Energia, que esteve com sinal vermelho durante toda a sessão acompanhando a evolução do petróleo, acabou por encerrar em alta, depois de, também a matéria-prima, ter invertido para terreno positivo. A petrolífera somou 0,62% para 9,66 euros. Nesta altura, a matéria-prima de referência para Portugal, o Brent, sobe 0,49% para 53,77 dólares.

 

Do lado das subidas, destaque ainda para Nos, que valorizou 0,07% para 6,08 euros, depois de o BBVA ter subido o preço-alvo das acções de 5,80 euros para 7,50 euros, e ter mantido a recomendação de "comprar".

 

Pelo contrário, a evitar maiores subidas do principal índice nacional estiveram as cotadas do sector financeiro, com o BCP a deslizar 1,74% para 8,47 cêntimos, o BPI a perder 0,56% para 1,412 euros e o Banif a desvalorizar 1,37% para 0,72 cêntimos.

 

Também a PT perdeu 1,42% para 62,6 cêntimos e a Impresa caiu 1,29% para 1,148 euros, depois de o CaixaBI ter baixado a recomendação para as acções de "comprar" para "acumular", após a apresentação dos resultados de 2014. A unidade de investimento manteve o preço-alvo em 1,30 euros. 

 

 

(Notícia actualizada às 17h00 com mais cotações)

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