A bolsa nacional seguia a perder, em linha com as principais praças europeias, influenciada pelas quedas do Banco Comercial Português (BCP) e da Electricidade de Portugal (EDP). O PSI-20 perdia 0,15%. 92558

O PSI-20 seguia nos 5.804,17 pontos com sete empresa a subir, oito a descer e cinco inalteradas.

As acções do Banco Comercial Português (BCP) [BCP] eram os títulos mais penalizadores para a praça nacional ao materializarem uma queda de 1,34% para os 1,47 euros.

Ainda no sector da banca, o Banco Espírito Santo (BES) [BESNN] que apresentou resultados semestrais de 115,3 milhões de euros, uma subida de 12,8% face a igual período do ano passado e em linha com as previsões dos analistas, seguia inalterado nos 12,85 euros.

A Electricidade de Portugal (EDP) [EDP] perdia 0,50% para os 1,99 euros e era o segundo título mais penalizador para o índice nacional.

A Portugal Telecom (PT) [PTC] seguia inalterada nos 6,10 euros, no dia em que o Jornal de Negócios noticiou que a operadora poderá pagar mais 550 milhões de euros, ou 0,44 euros por acção em dividendos, citando um «research» do Commerzbank.

A puxar o índice estava a Brisa [BRISA], os títulos da concessionária de auto-estradas ganhavam 0,2% a valer 4,91 euros.

A Impresa [IMPRE], que ontem foi penalizada depois de ter anunciado a pretensão de aumentar o capital em 20 milhões de euros, subia 1,27% para os 2,40 euros.

No grupo de Belmiro de Azevedo, a Sonae [SON] perdia 2,08% para os 0,47 eurso e a SonaeCom [SNC] descia 1,04% para os 1,99 euros. Bar-Bar-Idade, uma empresa controlada em 49,97% pela Sonae, anunciou hoje o lançamento da uma oferta pública de aquisição sobre a totalidade do capital da BA-Fábrica de Vidros Barbosa & Almeida. A empresa oferece 19,4 euros por acção e já garantiu o controlo de 81,65% dos direitos de voto da empresa.

A Barbosa & Almeida apresentou hoje resultados líquidos semestrais 7 milhões de euros, mais do dobro do registado no período homólogo. O resultado operacional cresceu 60% e as vendas mantiveram-se ao nível de 2002.

Materiais básicos e tomada de mais valias penalizam praças europeias

O Eurostoxx 50 depreciava 0,91% para os 2.414,38 pontos.

Depois da subida de ontem, a tomada de mais valias pressionava as principais praças europeias.

O IBEX-35 [IBEX] perdia 0,57% para os 6.941,10 pontos. A banca depois de avultadas subidas na sessão de ontem era o sector mais penalizado. O Banco Bilbao Vizcaya e Argentaria (BBVA) descia 1,28% para os 9,25 euros e o Santander Central Hispano (SCH) desvalorizava 0,765 para os 7,85 euros. A Telefónica não escapava à tendência e perdia 0,33% a cotar nos 10,16 euros.

No CAC-40 (CAC), que seguia a descer 1,14% para os 3.120,95 pontos, a fabricante de frascos para perfume, a Saint Gobain, revelou que os lucros anuais vão descer depois dos lucros do primeiro semestre terem caído 5,6%. Tal facto penalizava as acções da empresa que cotavam nos 32,68 euros a descer 3%.

No DAX [DAX], o Deutsche Bank com uma queda de 0,78% para os 57,18 euros e a Bayer, cujas acções perdiam 2,38% para os 19,28 euros, influenciavam o índice para uma perda de 0,775 a cotar nos 3.348,83 pontos.

No FTSE [UKX], a BP, cujos títulos depreciavam 1,3% para as 4,17 libras (5,87 euros), e a GlaxoSmithKline com uma descida de 1,48% para os 12,13 libras (17,3 euros) pressionavam o índice inglês para uma queda de 0,56% para os 4.126,50 pontos.

No AEX de Amesterdão, a Shell com uma descida de 3,08% para os 39,05 euros e a Ahold, que caía 3,86% para os 6,73 euros, penalizavam o índice que perdia 0,79% a cotar nos 309,53 pontos.