Notícia
PSI vive pior dia em 27 meses. BCP afunda mais de 11%
A bolsa portuguesa viveu hoje o pior dia desde 18 de março de 2020, no início da pandemia da covid-19. O BCP afundou mais de 11% num dia em que todas as cotadas do PSI fecharam no vermelho.
O PSI fechou esta sexta-feira, em que se celebra o feriado do 10 de junho, a cair 3,39%, para os 6.087,96 pontos. Trata-se da maior queda do índice de referência da bolsa portuguesa desde 18 de março de 2020, quando estávamos na fase inicial da pandemia da covid-19.
A praça portuguesa acompanhou a "maré vermelha" registada na Europa (e em Wall Street) com os investidores a serem surpreendidos pela subida inesperada da inflação nos EUA para máximos de quatro décadas, numa altura em que na Europa ainda se digeria os anúncios da véspera do BCE de que terminará a compra de dívida líquida a 1 de julho e indicando subidas nas taxas diretoras de 25 pontos base em julho e de uma dimensão ainda por definir em setembro.
Por cá, todas as 15 cotadas do PSI terminaram a sessão no "vermelho", mas o destaque vai para o BCP, que afundou 11,33%, para os 0,173 euros, num dia em que o Tigon apontou a vulnerabilidade do banco polaco do BCP, o Millennium Bank, às moratórias aprovadas pelo parlamento polaco.
Com quedas expressivas fecharam também a Greenvolt (-6,67%, para 7 euros), que ontem anunciou um aumento de capital de 100 milhões de euros, e os CTT, que perderam 6,5%, para os 3,45 euros.
A pesarem no desempenho do índice estiveram ainda as papeleiras Altri, que caiu 4,18%, e Navigator, que recuou 3,3%, enquanto a Semapa perdeu 3,62%.
Na energia, a Galp tombou 3,31%, para os 12,405 euros, num dia em que os preços do petróleo aliviam dos ganhos recentes. As cotadas do grupo EDP até foram das menos castigadas, mas ainda assim com quedas superiores a 1%. A EDPR recuou 1,2% e a casa-mãe cedeu 1,17%.
Já a Jerónimo Martins, cotada com maior peso no índice, foi a única a perder menos de 1%. A dona do Pingo Doce fechou a recuar 0,65%, para os 18,42 euros.
A praça portuguesa acompanhou a "maré vermelha" registada na Europa (e em Wall Street) com os investidores a serem surpreendidos pela subida inesperada da inflação nos EUA para máximos de quatro décadas, numa altura em que na Europa ainda se digeria os anúncios da véspera do BCE de que terminará a compra de dívida líquida a 1 de julho e indicando subidas nas taxas diretoras de 25 pontos base em julho e de uma dimensão ainda por definir em setembro.
Com quedas expressivas fecharam também a Greenvolt (-6,67%, para 7 euros), que ontem anunciou um aumento de capital de 100 milhões de euros, e os CTT, que perderam 6,5%, para os 3,45 euros.
A pesarem no desempenho do índice estiveram ainda as papeleiras Altri, que caiu 4,18%, e Navigator, que recuou 3,3%, enquanto a Semapa perdeu 3,62%.
Na energia, a Galp tombou 3,31%, para os 12,405 euros, num dia em que os preços do petróleo aliviam dos ganhos recentes. As cotadas do grupo EDP até foram das menos castigadas, mas ainda assim com quedas superiores a 1%. A EDPR recuou 1,2% e a casa-mãe cedeu 1,17%.
Já a Jerónimo Martins, cotada com maior peso no índice, foi a única a perder menos de 1%. A dona do Pingo Doce fechou a recuar 0,65%, para os 18,42 euros.