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PSI ganha balanço com decisão do BCE e valoriza. EDP Renováveis tem melhor dia do ano

A bolsa de Lisboa valorizou 0,75%, com a maioria das cotadas em alta. A registar os maiores ganhos esteve a EDP Renováveis que somou quase 7%, seguida pela Greenvolt e EDP, que valorizaram acima de 3%.

Após a escalada da inflação, as contas do semestre irão revelar se as vendas resistem ao abrandamento no consumo e alívio na subida de preços.
Tiago Sousa Dias
14 de Dezembro de 2023 às 16:57
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A bolsa de Lisboa encerrou a sessão em alta, deixando para trás os dois dias de perdas do início da semana. O principal índice nacional acompanhou assim as praças europeias em alta, num dia em que foi conhecida a decisão de política monetária do Banco Central Europeu, cujos membros optaram por manter as taxas de juro inalteradas.

O PSI somou 0,75% para 6.505,56 pontos, com 10 títulos no verde e os restantes seis no vermelho.

A EDP Renováveis pulou 6,94% para 18,11 euros - tendo o melhor dia do ano e encerrando a sessão em máximos de 26 de julho. Isto, após ter subido ontem 3,42%, depois de ter negociado quatro dias no vermelho, tendo perdido 7,14%. A energética foi uma das que mais ganhou entre as cotadas do setor das "utilities" (água, luz, gás) na Europa.

As cotadas europeias ligadas às energias renováveis estiveram a negociar em alta, no dia em que a União Europeia chegou a um acordo político para reformar o mercado comunitário da eletricidade, com o objetivo de impulsionar a implementação de energias renováveis e promover preços estáveis e acessíveis aos consumidores.

Por sua vez, a Greenvolt ganhou 3,99% para 7,68 euros, ascendendo a máximos de 7 de fevereiro, enquanto a EDP subiu 3,21% para 4,594 euros, também em máximos, mas de 21 de junho.

Ainda a registar uma valorização acima de 1% esteve a Sonae ao crescer 1,55% para 0,9195 euros, seguida pelos CTT que subiram 1,14% para 3,555 euros. Por sua vez, a Galp avançou 1,47% para 13,475 euros, acompanhando a valorização dos preços do petróleo nos mercados internacionais, acima de 3%.

Em sentido oposto à tendência, o BCP foi o que mais caiu, num dia em que os bancos da periferia europeia foram os mais penalizados da região, com os investidores a avaliarem o impacto de cortes das taxas de juro de referência pelo Banco Central Europeu, que levaram estas instituições a fortes resultados e ganhos em bolsa, na sua margem financeira.

O banco liderado por Miguel Maya perdeu 3,68% para 0,2903 euros, mesmo depois de uma nota de "research" do Alphavalue. A casa de investimento subiu a recomendação de "add" para "comprar", mas reduz o "target" em 1 cêntimo para 0,4 euros.

Ainda a desvalorizar esteve a Altri que desceu 2,06% para 4,650 euros e a Navigator que recuou 0,88% para 3,604%. Já a Jerónimo Martins deslizou 0,09% para 23,44 euros.
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