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PSI cede terreno com grupo EDP a pressionar

O PSI encerrou em baixa, com o grupo EDP a contribuir para as quedas. Já o BCP e a Galp ajudaram a travar maiores perdas.

As empresas da bolsa têm vindo a adotar, nos últimos anos, novas normas de “corporate governance”.
Miguel Baltazar
28 de Julho de 2023 às 17:12
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A bolsa nacional fechou em terreno negativo, pressionada sobretudo pelo grupo EDP e, em menor medida, pela Jerónimo Martins.

 

No resto da Europa, a tendência foi mista. Os setores que mais pressionaram foram os das "utilities" (água, luz, gás), dos recursos básicos e de media, ao passo que os da banca, automóvel e químico ajudaram a puxar a tendência para o verde.

 

Por cá, o PSI encerrou a cair 0,43%, para 6.161,99 pontos, com 12 cotadas no vermelho e 4 no verde.

 

O grupo EDP esteve entre os que mais penalizaram a praça lisboeta. A elétrica perdeu 1,35% para 4,303 euros, ao passo que a sua subsidiária para as renováveis registou um decréscimo de 2,43% para 17,455 euros – tendo sido a cotada que mais caiu na sessão desta sexta-feira.

 

A EDP anunciou ontem que aumentou os lucros semestrais em 43%, para 437 milhões de euros, e também que a OPA à EDP Brasil irá somar 90 milhões aos lucros deste ano. Já no dia de hoje, comunicou que assinou um contrato de abertura de crédito no montante de 3.000 milhões de euros, pelo prazo de cinco anos e extensível por dois anos adicionais.

 

Por seu lado, a EDP Renováveis revelou há dois dias que obteve 80 milhões de euros de lucros no primeiro semestre deste ano, menos 70% do que no mesmo período de 2022.

 

Também a Jerónimo Martins contribuiu para pressionar o índice de referência nacional. A retalhista dona do Pingo Doce recuou 0,16% para 24,88 euros. Os seus lucros, reportados na quarta-feira, subiram para 356 milhões de euros no conjunto dos primeiros seis meses do ano, o que representa uma subida de 36,4% face ao ano passado.

Ainda no retalho, a Sonae perdeu 1,49% para 99,3 cêntimos, depois de ontem ter divulgado uma descida de 42% dos seus lucros entre janeiro e junho.

 

A travar maiores perdas estiveram sobretudo os desempenhos de dois pesos-pesados, o BCP e a Galp.

 

A instituição financeira liderada por Miguel Maya ganhou 1,05% para 25,92 cêntimos por ação, num dia em que o setor da banca valorizou em toda a Europa. O BCP reportou ontem lucros semestrais de 423,3 milhões de euros, uma subida de 580,6% face aos 62,2 milhões obtidos na primeira metade do ano passado.

 

Já a petrolífera comandada por Filipe Silva – que apresenta as suas contas de janeiro a junho na próxima segunda-feira – avançou 0,26% para 15,585 euros. A AlphaValue cortou a recomendação da Galp de "add" para "reduce", segundo a nota de "research" divulgada pela Bloomberg. No entanto, entre as 25 casas de investimento que acompanham o desempenho em bolsa da empresa, a esmagadora maioria aconselha a "compra" dos títulos, ao passo que nove recomendam "manter" e apenas três "vender".

 

Ainda no mesmo setor, a REN caiu 0,60% para 2,49 euros, e a Greenvolt recuou 0,78% para 6,38 euros.

 

Nas papeleiras, a Navigator e a Altri registaram uma depreciação, enquanto a Semapa – que apresenta as contas do primeiro semestre nesta sexta-feira – somou 0,91% para 13,32 euros.

 

A Altri apresentou ontem os números do primeiro semestre deste ano, período em que registou um lucro de 28 milhões de euros, correspondente a uma queda de 59,8% face aos 69,6 milhões de janeiro a junho do ano passado.

 

Os CTT foram o quarto título que fechou em terreno positivo, com uma subida de 0,68% para 3,71 euros. Isto depois de ontem a empresa postal ter reportado um aumento de 79% dos seus lucros semestrais, para 26 milhões de euros.

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