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PSI-20 volta para mínimos de Julho à boleia da Europa

A bolsa nacional inverteu para terreno negativo, acompanhando o pessimismo das principais praças europeias. A Galp é a empresa que mais penaliza, com uma desvalorização de 2,5%.

Bruno Simão/Negócios
11 de Novembro de 2016 às 12:54
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Depois de um início de sessão positivo, a bolsa nacional já inverteu para terreno negativo, acompanhando o pessimismo que se estende às restantes praças europeias. O PSI-20 cai 0,62% para 4.389,60 pontos, o valor mais baixo desde 8 de Julho. Das 18 empresas que formam o principal índice português, 12 estão em queda e seis em alta.

 

Na Europa, os principais índices também seguem no vermelho, numa altura em que os investidores ainda tentam antecipar qual será o caminho de Donald Trump na liderança da maior economia do mundo.

 

O índice de referência para a Europa, o Stoxx600, desce 0,22%, penalizado sobretudo pelo sector da energia, construção e tecnologia. As únicas excepções são os índices alemão e italiano, que sobem 0,26% e 0,28%, respectivamente.

 

No plano nacional, a Galp Energia e a Nos são as empresas que mais penalizam o PSI-20. A petrolífera liderada por Carlos Gomes da Silva perde 2,57% para 11,58 euros, acompanhando a descida dos preços do petróleo nos mercados internacionais.

 

Ainda na energia, a EDP ganha 0,44% para 2,711 euros e a EDP Renováveis avança 1,66% para 5,827, depois das fortes quedas registadas nas últimas sessões. O grupo EDP esteve entre os que mais penalizaram o PSI-20 nos últimos dois dias, com os investidores a anteciparem que o republicano vai deixar de apostar nas energias limpas, penalizando a empresa num dos seus principais mercados.

 

A contribuir para a queda do PSI-20 estão ainda os CTT, a Jerónimo Martins e a Corticeira Amorim. A empresa de correios perde 1,82% para 6,166 euros, a Corticeira Amorim cai 1,05% para 8,20 euros e a Jerónimo Martins desce 0,76% para 14,96 euros, contrariando o comportamento da sua rival no retalho. Isto porque a Sonae ganha 1,33% para 76,1 cêntimos, depois de, na quarta-feira, ter apresentado resultados acima do esperado.

 

No lado das subidas destaca-se ainda o BCP, que continua a beneficiar do pedido da Sonangol para reforçar a sua posição no capital da instituição. Os títulos avançam 2,68% para 1,2085 euros. 

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