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PSI-20 sobe 5% em dia frenético na Europa. BCP dispara 10% e Galp avança mais de 7%

A bolsa nacional alargou os ganhos e acumula agora uma subida em torno dos 5%. A vitória de Joe Biden nas eleições dos Estados Unidos e as mais recentes notícias sobre as vacinas anti-coronavírus provocam uma corrida às ações.

Capitalização bolsista do PSI-20
09 de Novembro de 2020 às 12:53
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O índice PSI-20 dispara 4,47% para os 4.221,51 pontos, numa altura em que todas as praças europeias estão a registar as maiores subidas intradiárias nos últimos sete meses, movidas pelas boas notícias em torno de uma vacina capaz de prevenir o coronavírus e pela vitória de Joe Biden nas eleições presidenciais norte-americanas.

Esta é a maior subida intradiária da bolsa nacional em mais de sete meses. É preciso recuar até ao dia 25 de março deste ano para ver uma subida superior (6,96%), altura em que as bolsas em todo o mundo estavam a recuperar o impacto inicial da covid-19.

A corrida entre as cotadas nacionais é liderada pelo Banco Comercial Português, que já chegou a valorizar mais de 10% nesta primeira sessão da semana. Contudo, os ganhos foram-se reduzido para abaixo desse patamar e agora o banco liderado por Miguel Maya sobe 9,72% para os 8,35 cêntimos por ação.

Significa isto que esta está a ser a terceira maior subida numa sessão para o BCP, este ano - num dia em que todo o setor bancário da Europa está em extâse. Antes, o banco português tinha registado um ganho de 14% em março e uma valorização de quase 11% em junho passado. O índice espanhol IBEX, onde os bancos têm muita preponderância, está a subir mais de 7%. 

No resto da praça portuguesa, a petrolífera Galp Energia sobe 7,08% para os 7,534 euros por ação. O preço do petróleo Brent está a disparar 8,42% para os 42,77 dólares, mas já chegou a valorizar 9,25%, o que representa a maior subida desde 5 de maio. A EDP - Energias de Portugal valoriza 4,48% para os 4,570 euros.

Os índices europeus aceleraram os ganhos depois da Pfizer, que está a desenvolver com a BioNTech, ter anunciado que a vacina que está a desenvolver previne 90% das infeções pelo novo coronavírus. As perspetivas iniciais apontavam para uma prevenção entre os 60% e os 70%.

São, por isso, notícias encorajadoras para a obtenção de uma vacina capaz de conter a propagação da atual pandemia. Agora, as farmacêuticas em causa estimam conseguir uma autorização ainda este mês, por parte do governo dos Estados Unidos, que certifique a segurança do antídoto.

Até este anúncio, as bolsas europeias estavam a registar ganhos em torno dos 2%, animadas com a vitória de Joe Biden, nas eleições presidenciais dos Estados Unidos, uma vez que se espera que garanta mais estabilidade aos mercados, no futuro.
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