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PSI-20 cai mais de 1% e elimina ganhos desde o início do ano

Em queda há sete dias, o principal índice da bolsa de Lisboa acalmou um pouco as perdas do arranque da sessão. Depois de ter acumulado um ganho na ordem dos 5% no primeiro mês do ano, as quedas de Fevereiro já fizeram o índice perder 0,943% desde o arranque de 2018.

Pedro Catarino/CM
06 de Fevereiro de 2018 às 11:47
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A queda de quase 3% do PSI-20 no arranque da sessão está a perder força e o principal índice da praça de Lisboa está a registar uma desvalorização mais moderada.

O PSI-20 desce 1,26% para 5.337,47 pontos, com 15 cotadas em queda e três em alta. Esta é a sétima sessão consecutiva de perdas em Lisboa. Se em Janeiro o índice nacional acumulou um ganho na ordem dos 5%, essa valorização tinha já vindo a perder gás nos últimos dias, tendo sido eliminada esta terça-feira. Por esta altura, e desde o início do ano, o PSI-20 perde 0,943%.

A tónica vivida em Lisboa não difere muito do que se passa nas outras praças europeias. Os receios dos investidores em torno da inflação nos EUA, que ditou uma sessão negra na Europa e nos Estados Unidos esta segunda-feira, voltaram a atingir com força as bolsas na Ásia e a Europa esta terça-feira.

No Japão, os principais índices registaram quedas superiores a 4% no fecho da sessão. E na Europa, o dia começou com o Stoxx 600, índice de referência, a negociar em níveis só vistos em Junho de 2016, aquando do Brexit.

Os investidores dão agora, porém, sinais de estarem um pouco mais calmos, o que estará a permitir às bolsas aliviarem um pouco as desvalorizações. A praça helénica é que a mais desce no Velho Continente, recuando mais de 3%, seguida por Amesterdão, que cai 2,41%, e por Madrid, onde o IBEX cai 2,12%. O Stoxx 600 resvala 1,85%. O PSI-20 é a praça que regista uma queda menos acentuada entre as congéneres.

A contribuir para este comportamento estão nomeadamente as acções da Navigator, Altri e CTT que negoceiam com sinal positivo. A Navigator ganha 0,38% para 4,232 euros, depois de ter chegado nesta sessão a tombar 9,39%, enquanto a Semapa desce 0,79% para 17,66 euros. A Altri sobe 0,33% para 4,59 euros.

A queda menos profunda dos outros títulos também permite um atenuar das perdas. O BCP recua 2,71% para 29,06 cêntimos.

No sector energético, a EDP perde 0,74% para 2,676 euros, depois ter tocado no valor mais baixo desde 16 de Novembro de 2016 ao negociar nos 2,639 euros, e a EDP Renováveis cai 1,15% para 6,89 euros. E a Galp Energia desce 0,47% para 14,855 euros e a REN desvaloriza 1,47% para 2,416 euros.

A Mota-Engil, que chegou a tombar 9,92%, desce agora 1,74% para 3,665 euros.

A Jerónimo Martins recua 1,19% para 16,56 euros. E a Sonae cai 2,53% para 1,193 euros.

A Nos cede 1,06% para 5,11 euros. E a Pharol desce 0,33% para 18,24 cêntimos, tendo tocado em mínimos de Maio de 2016, quando negociou nos 17,3 cêntimos.

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