Notícia
PSI-20 fecha feriado em mínimos de um ano
O PSI-20 fechou a semana com uma desvalorização de quase 3%, afundando para mínimos de Setembro de 2017. As quedas da BCP, Galp Energia e Jerónimo Martins pressionaram a bolsa nacional.
Em dia de feriado nacional, com a celebração do Dia da Implantação da República, a bolsa nacional caiu 0,96% para os 5.203,90 pontos e acumulou uma perda semanal de quase 3%. O desempenho negativo desta semana levou o PSI-20 para mínimos de um ano. Na Europa, a tendência também foi negativa.
Nas bolsas europeias, os títulos continuam a ser penalizados pela subida dos juros das obrigações norte-americanas, o que deixou os investidores a recear que as acções estejam sobrevalorizadas uma vez que o aumento dos custos de financiamento pode afectar os resultados das empresas.
Numa altura em que continuam a existir dúvidas em relação à política orçamental de Itália, a bolsa de Milão é das que mais sofre. O Stoxx 600, o índice que agrega as 600 principais cotadas europeias, também negoceia no vermelho, atingindo um mínimo de quase um mês. Os sectores das matérias-primas, tecnologia, automóveis e energia são os que mais pressionam as bolsas.
Por arrasto, na bolsa de Lisboa a maior parte das cotadas fechou em baixa. Foi o caso do BCP que caiu para mínimos de 30 de Maio, um dos picos da crise italiana. As acções do Banco Comercial Português - que desvalorizaram 2,63% para os 23,36 cêntimos - têm sido penalizadas pela turbulência na banca europeia, em específico na italiana, por causa do conflito entre Itália e Bruxelas sobre a meta do défice. Os juros italianos a dez anos sobem 7,8 pontos base para os 3,406%, um máximo de quatro anos.
A pressionar a bolsa nacional esteve também a Galp Energia, cujas acções deslizaram 1,5% para os 16,695 euros, depois de o Bank of America ter cortado a recomendação para os títulos de "comprar" para "neutral". Nesta altura o petróleo está a subir ligeiramente nos mercados internacionais. A Jerónimo Martins também registou uma queda expressiva de 2,17% para os 11,495 euros. A retalhista está há seis sessões consecutivas em queda, afundando para mínimos de Janeiro de 2016.
Ainda nas retalhistas, A Sonae, que anunciou ontem que a Sonae MC vai entrar em bolsa a 23 de Outubro com um preço entre 1,40 euros e 1,65 euros, perdeu 0,81% para os 86,05 cêntimos. Já no sector do papel, a Navigator desvalorizou 1,81% para os 4,22 euros e a Semapa caiu 1,72% para os 17,14 euros.
A evitar maior perdas estiveram a Altri e a Pharol. A cotada do sector do papel valorizou 2,56% para os 8,83 euros esta sexta-feira depois de o BPI CaixaBank ter subido o preço-alvo e melhorado a recomendação, atingindo um máximo de dois meses. Já a Pharol disparou 5,77% para os 16,5 cêntimos, interrompendo oito sessões de quedas.
Fora do PSI-20, destaque para as acções da Imprensa que caíram 5,53% para os 23,05 cêntimos e a queda de 1,41% da Cofina para os 70 cêntimos.
(Notícia actualizada pela última vez às 16h53)
Nas bolsas europeias, os títulos continuam a ser penalizados pela subida dos juros das obrigações norte-americanas, o que deixou os investidores a recear que as acções estejam sobrevalorizadas uma vez que o aumento dos custos de financiamento pode afectar os resultados das empresas.
Por arrasto, na bolsa de Lisboa a maior parte das cotadas fechou em baixa. Foi o caso do BCP que caiu para mínimos de 30 de Maio, um dos picos da crise italiana. As acções do Banco Comercial Português - que desvalorizaram 2,63% para os 23,36 cêntimos - têm sido penalizadas pela turbulência na banca europeia, em específico na italiana, por causa do conflito entre Itália e Bruxelas sobre a meta do défice. Os juros italianos a dez anos sobem 7,8 pontos base para os 3,406%, um máximo de quatro anos.
A pressionar a bolsa nacional esteve também a Galp Energia, cujas acções deslizaram 1,5% para os 16,695 euros, depois de o Bank of America ter cortado a recomendação para os títulos de "comprar" para "neutral". Nesta altura o petróleo está a subir ligeiramente nos mercados internacionais. A Jerónimo Martins também registou uma queda expressiva de 2,17% para os 11,495 euros. A retalhista está há seis sessões consecutivas em queda, afundando para mínimos de Janeiro de 2016.
Ainda nas retalhistas, A Sonae, que anunciou ontem que a Sonae MC vai entrar em bolsa a 23 de Outubro com um preço entre 1,40 euros e 1,65 euros, perdeu 0,81% para os 86,05 cêntimos. Já no sector do papel, a Navigator desvalorizou 1,81% para os 4,22 euros e a Semapa caiu 1,72% para os 17,14 euros.
A evitar maior perdas estiveram a Altri e a Pharol. A cotada do sector do papel valorizou 2,56% para os 8,83 euros esta sexta-feira depois de o BPI CaixaBank ter subido o preço-alvo e melhorado a recomendação, atingindo um máximo de dois meses. Já a Pharol disparou 5,77% para os 16,5 cêntimos, interrompendo oito sessões de quedas.
Fora do PSI-20, destaque para as acções da Imprensa que caíram 5,53% para os 23,05 cêntimos e a queda de 1,41% da Cofina para os 70 cêntimos.
(Notícia actualizada pela última vez às 16h53)