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PSI-20 em queda pressionado por BCP e Galp Energia

O principal índice da praça lisboeta mantém-se a negociar em queda, penalizada pelos títulos do BCP e Galp. No resto da Europa, a tendência é igualmente negativa, numa altura em que o mercado aguarda pelo fim da reunião do Banco Central Europeu.

Bruno Simão/Negócios
27 de Abril de 2017 às 12:35
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A bolsa de Lisboa mantém a tónica negativa do arranque da sessão. O PSI-20 desce 0,24% para 5.042,68 pontos, com 11 cotadas em alta e oito em queda. Entre as restantes praças o sentimento é também de queda. O Stoxx 600, índice de referência, desvaloriza 0,36%.

A queda generalizada das bolsas do Velho Continente interrompe assim uma sequência de seis dias de ganhos. Esta evolução tem lugar numa altura em que os investidores aguardam à decisão do Banco Central Europeu em relação à sua política monetária. A expectativa do mercado é que não haja mudanças nas políticas do BCE, esta quinta-feira, 27 de Abril.

Em Lisboa, nota pela negativa para as acções do BCP e da Galp Energia.


Os títulos do banco liderado por Nuno Amado descem 1,23% para 20,15 cêntimos.


No sector energético, a Galp Energia recua 1,35% para 14,255 euros, isto apesar dos analistas do BPI terem aumentado o preço-alvo da Galp de 15,15 euros para 15,30 euros. A recomendação é "neutral". O BPI realça que "as perspectivas de crescimento da Galp continuam acima da média da indústria", o que justifica em parte esta actualização.


Por esta altura, os preços do petróleo estão em queda nos mercados internacionais, com o Brent do Mar do Norte, referência para Portugal, a descer 0,91% para 51,35 dólares por barril.


No caso do grupo EDP, a casa-mãe ganha 0,10% para 3,105 euros e a EDP Renováveis perde 0,56% para 6,941 euros. Uma evolução que tem lugar depois de o conselho de administração da cotada ter considerado que o preço da OPA é "adequado". 

A REN avança 0,26% para 2,747 euros.


A Pharol tomba 5,26% para 25,2 cêntimos.


A travar maiores quedas da bolsa estão nomeadamente os títulos da Jerónimo Martins, que sobem 0,12% para 16,73 euros. A Sonae cresce 0,97% para 93,5 cêntimos. A retalhista liderada por Paulo Azevedo reforçou a sua presença no retalho alimentar saudável com a compra dos supermercados Brio. O objectivo é "criar sinergias" com a Go Natural, "que contribuam para uma oferta diversificada".


A Nos, que apresentará resultados após o fecho do mercado, avança 1,40% para 5,416 euros.


A Mota-Engil avança 3,22% para 2,369 euros. Contudo, a construtora negociou já nos 2,39 euros, o que representa o valor mais elevado desde 6 de Novembro de 2015, isto depois de
o conselho de administração da Mota-Engil anunciar que vai propor aos seus accionistas o pagamento de um dividendo de 13 cêntimos por acção.


No sector do papel, a Navigator sobe 0,13% para 3,85 euros. A empresa tocou já esta quinta-feira nos 3,876 euros, o valor mais alto desde 7 de Dezembro de 2015. A
inda neste sector, a Semapa ganha 0,74% para 14,26 euros.

E a Altri, por outro lado, cede 0,44% para 4,29 euros.

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