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PSI-20 em máximo de mais de dois meses com EDPR e Jerónimo a avançarem mais de 4%

A bolsa nacional destacou-se no cenário europeu, exibindo ganhos entre as perdas que predominaram nas principais praças. Por cá, a Jerónimo Martins e a EDP Renováveis deram os maiores impulsos.

A bolsa portuguesa tem sido incapaz de atrair novas empresas para o mercado de capitais português.
Miguel Baltazar
31 de Março de 2021 às 16:42
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A bolsa nacional fechou em forte alta, destacando-se da maioria das praças europeias. O índice PSI-20 elevou-se 0,81% para os 4.929,60 pontos, contando a quarta sessão sucessiva no verde. Esta escalada levou o índice a tocar hoje um máximo de 25 de janeiro, ou seja, de mais de dois meses.

A contribuirem para o desempenho positivo do índice nacional estiveram nove cotadas, exatamente o mesmo número de empresas que o "quiseram" travar.

Na liderança dos ganhos destacou-se a Jerónimo Martins, que disparou 4,14% para os 14,35 euros. A retalhista atingiu um máximo exatamente com a mesma longevidade daquele que foi tocado pelo índice nacional, recuando a níveis de 25 de janeiro. Este feito foi possível na sequência de uma valorização de 4,83% para os 14,445 euros, o pico da sessão.

Esta quarta-feira, foi divulgado numa nota de research que o CaixaBank BPI subiu o preço-alvo atribuído à Jerónimo Martins de 16,35 euros para os 18,25 euros por ação, um aumento de 10,4%. No que toca à recomendação, esta foi revista em alta, de "neutral" para "comprar". 

Já a EDP Renováveis somou 4,11% para os 18,22 euros, arrecadando a quarta sessão de ganhos e lançando-se para um máximo mais curto, de 2 de março. Este foi possível depois de a cotada ter ascendido 5,83% para os 18,52 euros durante a sessão.

A Altri avançou para um máximo de 6 de maio de 2019, resultante de um salto de 5,68% para os 6,795 euros que se verificou durante a sessão, e que acabou por se transformar num ganho de apenas 1,48% para os 6,525 euros no fecho. Isto, depois de na sessão anterior ter avançado mais de 10%, após, ontem, as ações da papeleira terem sofrido uma revisão em alta do preço-alvo por parte do CaixaBank/BPI e do Santander.

Do lado das perdas destacou-se o BCP, que perdeu 2,19% para os 11,61 cêntimos. Do mesmo lado ficou a Mota-Engil, que desceu 1,26% para os 1,41 euros. A construtora comunicou esta manhã que registou, no ano passado, um resultado líquido negativo de 20 milhões de euros devido ao registo de provisões de 39 milhões de euros, dos quais 30 milhões diretamente relacionadas com a pandemia. Em 2019, o grupo tinha tido lucros de 27 milhões.

(Notícia atualizada às 16:54)
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