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PSI-20 completa quinta sessão de perdas em mínimos de quase um mês

A bolsa nacional completou esta sexta-feira a mais longa série de perdas desde meados de Junho, penalizada sobretudo pelo BCP e pela Galp Energia. Na Europa, o vermelho também domina.

Miguel Baltazar/Negócios
04 de Novembro de 2016 às 16:46
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A bolsa nacional completou esta sexta-feira, 4 de Novembro, a quinta sessão consecutiva de perdas, o que representa a mais longa série de desvalorizações desde meados de Junho.

 

O PSI-20 caiu 1,36% para 4.487,21 pontos, o valor mais baixo desde 10 de Outubro. Das 18 empresas que formam o principal índice nacional, 13 desceram, três subiram e duas encerraram inalteradas.

 

Na Europa, o vermelho foi o tom dominante, numa altura em que persistem os receios em torno das eleições norte-americanas da próxima terça-feira. O índice de referência para a Europa, o Stoxx600, desce 0,78% para 328,97 pontos, depois de ter interrompido ontem uma série de oito sessões consecutivas de quedas.  

 

Na bolsa nacional, o BCP e a Galp Energia foram as cotadas que mais pressionaram o PSI-20. O banco liderado por Nuno Amado recuou 2,67% para 1,165 euros, naquela que foi a terceira sessão no vermelho. Desde que se concretizou a fusão das acções, no passado dia 24 de Outubro, os títulos do Banco Comercial Português só subiram em uma sessão. 

Ainda na banca, o BPI e o fundo do Montepio encerraram inalterados em 1,128 euros e 43,7 cêntimos, respectivamente. 

Já a Galp Energia recuou 1,71% para 11,815 euros, acompanhando a descida do petróleo nos mercados internacionais. No restante sector, a EDP Renováveis perdeu 1,71% para 6,37 euros e a EDP desceu 2,03% para 2,85 euros depois de ter anunciado ontem que os seus lucros recuaram 16% para 615 milhões de eurosnos primeiros nove meses deste ano. O resultado ficou acima do esperado pelos analistas, que apontavam para lucros de 607 milhões de euros, estimado por sete casas de investimento, divulgada pela Reuters.

A penalizar o índice nacional esteve também a Corticeira Amorim, que caiu 7,85% para 7,966 euros, depois de ter chegado a afundar quase 11% durante a sessão, reagindo à venda acelerada de 10% da participação das empresas de Américo Amorim na companhia industrial, que permitiu um encaixe de 107 milhões de euros. Uma alienação feita a 7,9 euros por acção, um desconto de 8,6% face à cotação de fecho de 3 de Novembro. 

As únicas empresas que encerraram a sessão com sinal verde foram a Pharol, a Mota-Engil e a Sonae Capital. A antiga PT SGPS ganhou 0,4% para 24,8 cêntimos, a Mota-Engil subiu 1,35% para 1,725 euros e a Sonae Capital avançou 0,29% para 70 cêntimos. 

(Notícia actualizada às 16:55)

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