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PSI-20 avança pela terceira sessão com EDP Renováveis em máximos e Nos a afundar 6%

A praça lisboeta terminou uma nova sessão a valorizar, com apoio do grupo EDP. Em contraciclo esteve a Nos, afetada por uma nota de "research" do Barclays.

A bolsa portuguesa tem sido incapaz de atrair novas empresas para o mercado de capitais português.
Miguel Baltazar
11 de Novembro de 2020 às 16:41
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O índice PSI-20 terminou a sessão desta quarta-feira a valorizar 1,87% para os 4.344,68 pontos, o que representa um valor máximo em pouco mais de um mês, num dia em que o setor das "utilities" liderou os ganhos em todo a Europa, levando por arrasto o grupo EDP.

A EDP Renováveis conseguiu romper novos máximos históricos, encerrando ligeiramente abaixo do novo recorde atingido a meio da sessão nos 17,62 euros. Ainda assim, a empresa liderada por Rui Teixeira terminou o dia com um ganho de 6,85% para os 17,46 euros.

Para além da empresas de energias renováveis, também a EDP conseguiu acumular um ganho de 5,16% para 4,582 euros por ação, aproveitando o otimismo que se vive no setor da energia, após a eleição de Joseph R. Biden enquanto próximo presidente dos Estados Unidos.

Por outro lado, as ações das Nos reagiram com pessimismo a uma nota de "research" do Barclays, que reduziu o preço-alvo e a recomendação da operadora de telecomunicações devido ao cenário de maior concorrência no setor em Portugal com a introdução do 5G.

A empresa liderada por Miguel Almeida desvalorizou 6,60% para os 2,858. A meio da sessão, a queda chegou a ser superior aos 7%, o que representou o maior deslize intradiário nos últimos quatro meses. O Barclays reduziu o preço-alvo de 3,80 euros para 3 euros e a recomendação de "equal-weight" para "underweight".

Agora, de acordo com a Bloomberg, a Nos é a única cotada do setor das telecomunicações acompanhada pelo Barclays que tem recomendação negativa.

A Jerónimo Martins acumulou um ganho de 0,82% para os 14,105 euros por ação, apesar de os analistas do CaixaBank/BPI terem revisto ligeiramente em baixa o preço-alvo, em cerca de 1%, devido ao impacto previsto que a covid-19 continue a ter nas vendas do quarto trimestre do ano. 
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