Os principais índices europeus registaram quebras que os empurraram para novos mínimos do ano. Enquanto o FTSE bateu no mínimo desde 1995, o IBEX e o CAC registaram perdas superiores a 2%. O DAX perdia mais de 4%.

As praças da Europa fecharam em queda, e o Dow Jones Stoxx 50 decrescia 2,71% nos 1.981,73 pontos.

Na Bolsa de Amesterdão, o AEX caiu 3,36% para 228,26 pontos batendo novo mínimo dos últimos doze meses. A variação do índice foi influenciada pela queda de 7,96% do grupo financeiro ING Groep. Os títulos do banco encerraram a valer 9,25 euros.

O DAX [DAX] alemão que ainda negoceia, regista a maior queda europeia ao perder 4,15% para os 2.330,67 pontos e bate também novo mínimo do ano. A Deutsche Telekom com uma desvalorização de 8,79% para os 9,23 euros e o Deutsche Bank com um decréscimo de 4,83% para os 35,45 euros eram títulos que influenciavam o comportamento da praça alemã.

O FTSE 100 [UKX] de Londres que fechou no valor mínimo dos últimos sete anos e meio, desceu 1,59% para 3.436 pontos, pressionado pelo sector das telecomunicações. A Vodafone acumulou uma queda de 3,23% enquanto a British Telecom viu os seus títulos depreciarem-se em 5,56%.

Em Madrid, o IBEX 35 [IBEX] desceu 2,57% para 5.569,40 pontos. A praça madrilena esteve hoje animada com a OPA da Gás Natural sobre a Iberdrola no entanto, a queda de 3,12% da Telefónica e a perda registada no sector da banca diluiu os ganhos da Union Fenosa cujos títulos valorizaram 4,40% a cotar nos 11,86 euros.

Em Paris, o CAC 40 [CAC] estipulou novo mínimo do ano ao perder 2,38% para os 2.513,61 pontos. A L"oreal, cujos títulos perderam 3,04% para os 54,26 euros, e a France Télécom penalizada em 4,07% foram os títulos que mais contribuíram para a queda do índice.