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Principais índices de Wall Street ganham mais de 1% em semana de inflação nos EUA

Os principais índices do lado de lá do Atlântico deixaram o nervosismo da semana passada para trás e avançaram esta segunda-feira, antes da divulgação dos dados dos preços no consumidor e no produtor dos EUA, que ajudarão a definir a decisão da Fed sobre a dimensão do corte de taxas.

Os pequenos acionistas apelam a mudanças fiscais que podem mesmo tornar a bolsa nacional mais atrativa.
Brendan McDermid/Reuters
09 de Setembro de 2024 às 21:24
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Após ter assinalado a pior semana desde março de 2023, os principais índices em Wall Street encerraram esta segunda-feira a negociar em terreno positivo, com os três principais índices a subirem mais de 1%.

Os investidores estão hoje a retirar otimismo de perspetivas de uma aterragem suave da política monetária na economia, antes de ser conhecida a inflação de agosto nos Estados Unidos, na quarta-feira.

Ao mesmo tempo estiveram também à procura de ações que, pela forte desvalorização na semana passada, estão agora mais baratas, num movimento denominado de "buy the dip".

O S&P 500 somou 1,16% para 5.471,05 pontos. Já o Nasdaq Composite ganhou também 1,16% para 16.884,60 pontos. O industrial Dow Jones avançou 1,2% para 40.829,59 pontos.

Entre os principais movimentos de mercado, a Apple terminou praticamente inalterada, depois de ter revelado o seu novo iPhone 16, o primeiro construído para suportar funcionalidades de inteligência artificial.

Já a Palantir, Dell e a Erie valorizaram, depois de ter sido divulgado na passada sexta-feira que se vão juntar ao S&P 500 a partir do dia 23 de setembro.

"Os investidores tiveram um pouco de tempo durante o fim de semana para pensar. É evidente que houve uma reação exagerada aos dados económicos da semana passada. Isso suscitou receios exagerados de uma potencial recessão", explicou à Reuters Kristina Hooper, estratega-chefe da Invesco. "Uma pausa dá-nos a oportunidade de sermos mais racionais", rematou.

O forte "sell-off" da semana passada aconteceu depois de terem sido conhecidos os dados da criação de emprego nos EUA referentes a agosto, que mostraram que a criação de novos empregos se fixou nos 142.000 - cerca de 20.000 empregos abaixo da expectativa dos analistas. Por outro lado, a taxa de desemprego abrandou ligeiramente para 4,2%.

Os investidores vão esta semana atentar nos números da inflação e dos preços no produtor referentes a agosto, numa altura em que tentam antecipar qual a dimensão de um corte de juros pela Reserva Federal em setembro, se de 25 ou 50 pontos base.

As probabilidades de uma descida de 25 pontos base chegam aos 71%, enquanto um corte de maior dimensão se fica pelos 29%, de acordo com a ferramenta FedWatch, citada pela CNBC.

Ainda a centrar atenções estará o debate entre os dois principais candidatos presidenciais nos Estados Unidos, Donald Trump e Kamala Harris, que se realiza na terça-feira.

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