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Portugal perde duas cotadas entre as maiores do mundo

A EDP é, segundo o ranking ‘Global 2000’ da "Forbes" que apresenta as empresas mais poderosas do mundo, a maior entre as portuguesas. As cotadas nacionais são, este ano, menos. Desapareceram duas.

06 de Maio de 2015 às 23:15
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Portugal tem menos empresas no "ranking" das maiores do mundo. A Forbes, revista responsável pela eleição das cotadas, seleccionou apenas seis companhias portuguesas contra as oito da edição do ano passado. A EDP continua a ser a melhor posicionada, à frente da Galp Energia e da Jerónimo Martins, mas quase todas desceram na classificação. E duas empresas foram eliminadas.

 

No Forbes "Global 2000", "ranking" que classifica as empresas considerando as receitas, lucros, activos e o valor de mercado, a EDP surge na posição 391 de um total de 2000, abaixo do 349º posto obtido no ano passado. Perdeu 42 posições, mas a Galp e a Jerónimo Martins desceram bem mais: 195 e 251 posições, respectivamente. A petrolífera está na posição 1.039, já a dona do Pingo Doce recuou para o 1.229º posto.

 

Mais abaixo ainda surgem os bancos portugueses. BCP, BPI e Montepio mantêm a ordenação, mas tanto o banco liderado por Nuno Amado como o presidido por Fernando Ulrich recuaram na classificação. O BCP passou de 1.250 para 1.439, já o BPI desceu de 1.654 para 1.690. O Montepio, pelo seu lado, destacou-se ao ser o único a ganhar algumas posições: subiu de 1.967 para 1.958, estando bem perto do fundo da lista.

 

Duas fora

 

Se os bancos estão na parte inferior do "ranking", outras duas empresas portuguesas acabaram por ser excluídas da classificação realizada pela Forbes. A Sonae, que no ano passado estava na posição 1.831, deixa de constar da lista, assim como a Portugal Telecom. A operadora de telecomunicações era a quinta maior empresas portuguesa neste "ranking", mas desapareceu.

 

A Forbes não apresenta qualquer justificação para a ausência de ambas as empresas, mas no caso da PT será reflexo da forte desvalorização registada pelas acções da companhia desde meados do ano passado, altura em que revelou um investimento avultado em títulos de dívida da Rioforte. A PT acabou, recentemente, por acordar a venda da PT Portugal à Altice por uma soma de 7,4 mil milhões de euros.

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