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Empresas chinesas dominam "top" das maiores do mundo
Entre as 10 maiores empresas do mundo, a Forbes elege cinco. E quatro ocupam as primeiras quatro posições. São todas instituições financeiras, com o ICBC a repetir a liderança pelo terceiro ano consecutivo.
Industrial and Commercial Bank of China. É esta a maior empresa do mundo, de acordo com o "Global 2000" da Forbes. Não é novidade. É o terceiro ano consecutivo que o ICBC lidera este "ranking", sendo que logo a seguir surgem mais três cotadas chinesas. E entre as mais de duas centenas na lista, destaque também para a Fosun e a Haitong.
A China domina o "top" da lista da revista norte-americana. Depois do ICBC, na segunda posição está o China Construction Bank, seguido do Agricultural Bank of China e, depois, do Bank of China. Há mais uma empresa chinesa, a Petrochina, na oitava posição.
As outras cinco cotadas no "top" 10 são norte-americanas, com a Berkshire Hathaway em destaque. A empresa liderada por Warren Buffett, conhecido como o "oráculo de Omaha", aparece na quinta posição do "ranking" deste ano, sendo assim a maior empresa dos EUA no "Global 2000". A seguir à Berkshire surge o JPMorgan que caiu para sexta posição, tendo sido penalizado pela subida de cinco posições do Bank of China.
Há um empate a cinco empresas entre a China e os EUA, mas olhando para o resto da lista não há dúvidas: as empresas norte-americanas dominam. Há, diz a Forbes, 579 cotadas dos EUA entre as 2000 maiores, bem mais do que as 232 companhias chinesas.
Entre as cotadas chinesas que surgem no "ranking", há duas conhecidas dos portugueses. A Fosun International, que comprou a Fidelidade, mas também venceu a corrida à aquisição da Espírito Santo Saúde, entretanto renomeada de Luz Saúde, está na 536ª posição. Surge à frente da Haitong Securities, que está no 606º lugar, a empresa que comprou o BESI.
China e EUA dominam, mas o "Global 2000" deste ano conta com empresas de um total de 61 países que, em conjunto, apresentam receitas de 39 biliões de dolares, lucros de três biliões e têm activos avaliados em 162 biliões de dólares. O valor de mercado de todas estas empresas ascende a 48 biliões, mais 9% que no ano passado fruto da forte valorização dos mercados accionistas mundiais.