Notícia
Porto dispara com regresso aos lucros. Sporting desce apesar de "perdão"
As ações do Porto subiram quase 10% e as do Sporting desvalorizaram mais de 5%.
As ações da Porto SAD negociaram em forte alta esta sexta-feira, depois de a cotada liderada por Pinto da Costa ter anunciado os resultados do exercício 2018/2019 que ficaram marcados por um regresso aos lucros.
Já o Sporting fechou hoje em terreno negativo, apesar de ter anunciado que chegou acordo com os bancos para uma reestruturação financeira que prevê um "perdão" de 94,5 milhões de euros.
As ações da SAD liderada por Pinto da Costa valorizaram 9,84% para 0,67 euros, tendo sido transacionados 5.890 títulos, bem acima da média diária dos últimos seis meses (1.135).
Esta subida surge depois de a Porto SAD ter anunciado na quinta-feira, 10 de outubro, que fechou o exercício de 2018/2019 com um resultado líquido de 9,47 milhões de euros, o que compara com prejuízos de 28,444 milhões de euros no exercício anterior.
Na sessão de ontem as ações fecharam a cair mais de 3%, já depois de terem sido divulgados os resultados. Apesar da forte valorização de hoje as ações ainda acumulam um saldo anual negativo: perdem 4,29% em 2019.
Em sentido contrário, as ações da SAD leonina fecharam em queda, apesar de a cotada ter dado notícias positivas aos investidores.
Os títulos fecharam a cair 5,41% (tal como o Porto só negoceia duas vezes por dia – 10:30 e 15:30) para 0,70 euros, tendo sido transacionados apenas 123 títulos. Desde o início do ano perdem 4,11%.
A SAD do Sporting deixou de estar em incumprimento com a banca e no âmbito do acordo de reestruturação financeira fechado com o Novo Banco e o BCP tem agora a hipótese de comprar Valores Mobiliários Obrigatoriamente Convertíveis (VMOC) a estes bancos por 30 cêntimos cada um. O preço estava fixado em 1 euro, pelo que esta alteração representa um "perdão" de 94,5 milhões de euros para o Sporting.
No caso da SAD do Benfica (que negoceia em contínuo na bolsa), as ações estão hoje a subir mais de 2% para 2,72 euros, o que eleva para mais de 60% a valorização acumulada em 2019.