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Pharol perde mais de 18% em cinco sessões de quedas

A empresa liderada por Palha da Silva desvalorizou quase 4% na sessão de hoje, depois de ter tocado num novo mínimo histórico, de 27,6 cêntimos. Desde o início do ano, a antiga PT SGPS perde mais de 67%.

Pedro Elias/Negócios
Negócios 10 de Agosto de 2015 às 17:00
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A Pharol encerrou em queda esta segunda-feira, 10 de Agosto, pela quinta sessão consecutiva. Os títulos desvalorizaram 3,78% para 28 cêntimos, depois de terem chegado a perder mais de 5% durante a manhã, para tocarem num novo mínimo histórico de 27,6 cêntimos.

A empresa liderada por Palha da Silva, que tem batido sucessivos mínimos históricos, acumula uma desvalorização de 18,13% só nas últimas cinco sessões.

Esta segunda-feira trocaram de mãos 4,6 milhões de acções da Pharol, quando a média diária dos últimos seis meses é de 7,4 milhões.

A Pharol anunciou na passada sexta-feira, 7 de Agosto, que vai levar ao Conselho de Administração uma proposta para o lançamento de um programa de compra de acções próprias. A empresa não indicou, porém, qual o calendário e montante da operação. 

Ainda assim, os analistas ouvidos pelo Negócios, na sexta-feira, esperavam que este programa de compra de acções próprias tivesse um efeito positivo nos títulos da Pharol, apesar de "momentâneo". 

João Correia, gestor da XTB, destacou que "matematicamente" as acções poderiam travar as quedas. Já Pedro Lino, administrador da Dif Broker, antecipou uma "recuperação momentânea das 
cotações até aos 40 cêntimos".   

Para o analista do BiG, João Lampreia, "a perspectiva de implementação de um programa de compra de acções deverá ter um efeito muito limitado na cotação".   

Pedro Lino recordou ao Negócios que a Pharol "já tem quase 3% de acções próprias em carteira". Sendo assim, "poderá recomprar até no máximo 7%". Uma compra que custaria "22 milhões de euros (a uma média de 35 cêntimos por acção), ou seja, não colocaria em risco a liquidez da empresa".  

A antiga PT SGPS acumula uma desvalorização de 67,48% desde o início do ano, que reduziu a sua capitalização bolsista para 251,9 milhões de euros.  

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