Notícia
Pharol dispara 38% em nove sessões
As acções da accionista da Oi estão em máximos desde Dezembro de 2015 e desde o início do ano já sobem perto de 50%.
As acções da Pharol estão de novo em forte alta na bolsa nacional, com uma subida de mais de 7% para máximos desde final de 2015, reflectindo a evolução da companhia brasileira onde ainda é a maior accionista, com 27,5% do capital.
Os títulos não fecham no vermelho há nove sessões, sendo que neste período acumulam uma subida de 38%. Desde o início do ano estão a valorizar 49,76%.
Esta terça-feira estão a valorizar 6,53% para 31 cêntimos, tendo atingido um máximo de mais de um ano nos 31,3 cêntimos.
A forte valorização da empresa liderada por Palha da Silva está relacionada com o desempenho da Oi, que tem registado uma subida ainda mais acentuada em bolsa devido às notícias relacionadas com a sua recuperação judicial. As acções ordinárias da Oi sobem 20% no nestas últimas nove sessões e os títulos preferenciais acumulam um ganho de 28%.
Os investidores estão a posicionar-se face a um cenário de sucesso no processo de recuperação da companhia de telecomunicações brasileira, beneficiando com notícias que apontam para tal.
Na semana passada a Orascom decidiu alargar a validade da proposta anteriormente apresentada para a recuperação judicial da Oi, que inclui uma OPA de até 1,25 mil milhões de dólares, montante que seria destinado a investimentos na operadora.
Depois disso, a Oi e a Samba acabaram com o ‘braço-de-ferro’ que durou dois anos, reduzindo os obstáculos para vender os activos que herdou da PT, nomeadamente a posição na Unitel.
Na última quinta-feira a Oi informou o mercado que as negociações com os credores estão "a evoluir" e aceitou a possibilidade da conversão de parte da dívida em acções.
Já esta semana a Bloomberg noticiou que o projecto de mudança da Lei Geral de Telecomunicações aumentaria em cerca de 3 mil milhões de reais (894 milhões de euros) o valor da Oi, segundo a estimativa apresentada pela assessora financeira ao conselho de administração da companhia.