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Petróleo dá impulso ao sector energético. Wall Street abre em alta

As bolsas norte-americanas abriram em terreno positivo. A subida do petróleo e o possível aumento dos juros por parte da Fed estão a impulsionar o sector energético e o da banca, respectivamente.

25 de Setembro de 2018 às 14:38
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As preocupações face ao conflito comercial e à incerteza política nos EUA ficaram em segundo plano no arranque desta sessão. Os investidores estão com um maior apetite por activos de risco numa altura em que o petróleo está em máximos de quatro anos. Wall Street abriu esta terça-feira, dia 25 de Setembro, em alta, após uma sessão de quedas marcada pela entrada em vigor das tarifas dos EUA à China.

Neste início de sessão, o Dow Jones vai na linha da frente ao subir 0,22% para os 26.622,73 pontos. Segue-se o S&P 500 com uma valorização de 0,15% para os 2.922,90 pontos e o Nasdaq com uma subida de 0,11% para os 8.002,211.

A subida do petróleo em Londres para máximos de 2014 está a dar um impulso às cotadas energéticas, principalmente na Europa em que o índice do sector aumenta 1,5% para máximos de Maio. Em Wall Street, as acções ExxonMobil, a gigante norte-americana do sector da energia, estão a subir 0,52% para os 86,60 dólares.

A expectativa de que a Fed vai subir os juros esta quarta-feira está a levar as cotadas do sector bancário a negociar em alta. A maior parte dos bancos está a subir cerca de meio por cento. Ainda nas subidas, destaque para as acções da Michael Kors, que após o anúncio de que vai comprar a Versace, estão a subir 1,56% para os 66,71 dólares. 

Já o Facebook é uma das cotadas que desvaloriza neste início de sessão. Em causa está a decisão dos fundadores do Instagram de abandonarem a empresa por discordância do rumo seguido por Mark Zuckerberg, o fundador e dono do Facebook que comprou o Instagram em 2012. As acções desvalorizam 2% para os 165,41 dólares. 

As preocupações nos Estados Unidos não param de se acumular. A China abandonou a mesa das negociações para resolver o conflito comercial, depois de esta segunda-feira terem entrado no terreno as tarifas de 10% sobre 200 mil milhões de dólares de bens chineses.

Além disso, há a incerteza sobre o futuro do procurador-geral adjunto Rod Rosenstein, que é o supervisor da investigação à interferência russa nas eleições norte-americanas de 2016. Rosenstein poderá estar de saída. Incerta é também a nomeação de Donald Trump para o Supremo Tribunal. O nome de Brett Kavanaugh tem sido alvo de controvérsia por diversas razões.

"Embora estas questões políticas ganhem uma maior incidência com a aproximação das eleições de Novembro, é importante relembrar que as vicissitudes políticas da administração Trump tiveram sempre um impacto limitado e pouco duradouro no curso dos mercados bolsistas", referiam os analistas do BPI no comentário de abertura das bolsas de hoje.

Os investidores podem estar mais focados na decisão da Reserva Federal de amanhã. A expectativa é que a Fed anuncie um aumento dos juros pela terceira vez este ano e divulgue novas projecções para a economia nos próximos anos. Mas para o gestor da JPMorgan, Iain Stealey, o "interessante" será ver a previsão do número de subidas no próximo ano. Stealey espera que sejam duas na primeira metade de 2019, disse à Bloomberg.
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