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OPA à Brisa expôs "deficiências na legislação"

Presidente da CMVM considera que operação de saída de bolsa da Brisa mostrou que é preciso alterar as regras.

10 de Abril de 2013 às 11:20
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O presidente da Comissão de Mercados de Valores Mobiliários (CMVM) lembrou esta quarta-feira no Parlamento a saída de bolsa da Brisa, que negoceia hoje pela última vez. Carlos Tavares reconheceu que o processo foi longo, por causa da legislação.

 

"Deficiências na lei, que temos de reconhecer, levaram a que o processo tenha sido longo", afirmou o presidente da CMVM na Comissão de Orçamento e Finanças da Assembleia da República, no âmbito da audição anual das entidades reguladoras.

 

A oferta pública de aquisição (OPA) da Tagus (que reúne o Grupo José de Mello e o fundo de investimento Arcus) sobre a Brisa foi lançada há pouco mais de um ano e o pedido de saída de bolsa entregue em Setembro. So houve uma decisão por parte do regulador na semana passada. Hoje é o último dia da concessionária de auto-estradas em bolsa, que perde amanhã a qualidade de sociedade aberta. Entre 11 de Abril e 13 de Maio, os accionistas minoritários da Brisa podem vender os seus títulos à Tagus, recebendo em troca 2,22 euros.

 

O presidente da CMVM lamentou a saída de empresas da bolsa de Lisboa nos últimos anos. Desde 2009 saíram já sete. 

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