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Onde vai Trump buscar o dinheiro? A pergunta sem resposta que quebrou Wall Street

As bolsas do outro lado do Atlântico encerraram em terreno negativo, depois de duas sessões a serem impulsionadas pela expectativa quanto ao plano de reforma fiscal da Administração Trump. As linhas gerais foram hoje apresentadas, mas não se sabe com que dinheiro é que a proposta será paga, pelo que a tendência nos mercados accionistas inverteu.

Reuters
26 de Abril de 2017 às 21:27
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O Dow Jones fechou a ceder 0,10% para 20.975,09 pontos, e o Standard & Poor’s 500 recuou também 0,10% para 2.387,48 pontos.

 

O tecnológico Nasdaq Composite, por seu turno, terminou inalterado face a ontem, nos 6.025,22 pontos.
 

A excepção foi o Russell 2000, índice que agrega as principais "small caps" [empresas com baixas capitalizações bolsistas], que encerrou a estabelecer um novo máximo de sempre, nos 1.419,43 pontos, a ganhar 0,59%.

 

Na sessão de terça-feira, os principais índices do outro lado do Atlântico reforçaram os ganhos com que abriram a semana, tendo o Nasdaq chegado mesmo a atingir um novo máximo histórico, enquanto o Dow Jones e o S&P 500 ficaram muito perto dos seus recordes.

 

Hoje, chegaram a negociar em alta, mas perto do final da sessão acabaram por inverter para o vermelho, terminando a resvalar muito ligeiramente, devido à precaução dos investidores perante a proposta de reforma tributária nos EUA.

 

Tal como Trump tinha prometido, as linhas gerais da sua vasta reforma fiscal foram apresentadas esta quarta-feira, confirmando uma das novidades que tinha sido avançada na segunda-feira pelo The Wall Street Journal: a proposta de reduzir o imposto sobre o rendimento das empresas (correspondente ao nosso IRC) de 35% para 15%.

 

Além disso, a reforma fiscal de Donald Trump também deixa cair a polémica taxa sobre as importações e prevê reduzir os impostos para os mais ricos.

 

Os mercados aguardavam com expectativa por este plano, mas os investidores acabaram por preferir usar de prudência, uma vez que não foi dito de que forma é que estas propostas – que têm agora de ser votadas no Congresso – irão ser pagas.

 

Os investidores continuam também atentos à divulgação dos resultados do primeiro trimestre e amanhã haverá mais uma ‘leva’ importante no reino das tecnologias com a apresentação das contas da Alphabet (que detém a Google), Microsoft e Amazon.

Em destaque, pela positiva, ajudando o Nasdaq a ficar inalterado e a não chegar a entrar em terreno negativo, esteve a rede social Twitter. Os resultados trimestrais da tecnológica liderada por Jack Dorsey, que ficaram acima das expectativas, levaram-na a fechar a subir 7,91% para 15,82 dólares, depois de durante a sessão ter chegado a escalar 12,41% para 16,48 dólares.

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