Notícia
Novo "sell-off" nas acções. Europa em mínimos de 2016. PSI-20 não escapa
As bolsas europeias voltaram a ser assoladas por quedas superiores a 1,5%, arrastando os índices para mínimos de 2016. O PSI-20 segue a mesma tendência, renovando o mínimo de Abril de 2017. E os futuros dos EUA apontam para quedas igualmente acentuadas.
A volatilidade tem sido o prato forte nos últimos dias. Depois dos ganhos acentuados de ontem, hoje as quebras voltam a ser elevadas. As bolsas europeias estão a perder mais de 1,5% e a negociar em novos mínimos.
O Stoxx600, índice que agrega as 600 maiores cotadas europeias, está a cair 1,61% para 349,36 pontos, um novo mínimo de Dezembro de 2016. O espanhol IBEX e o alemão DAX também negoceiam em mínimos de 2016. Já o francês CAC e o holandês AEX estão a recuar para níveis de Março de 2017. E os futuros do S&P500 também apontam para uma abertura em queda para mínimos de Maio.
A contribuir para as quedas desta sexta-feira, 26 de Outubro, estão os resultados decepcionantes da Amazon e da Alphabet – divulgados após o fecho da sessão em Wall Street – que estão a diminuir ainda mais o apetite pelo risco - e as descidas do sector automóvel, que está a ser arrastado pela Valeo. A fabricante de componentes automóveis está a afundar, depois de ter revisto em baixo as suas estimativas, com base na desaceleração da economia chinesa.
Os últimos dias têm sido marcados por perdas elevadas e subidas expressivas, alternadas. O contexto não ajuda, com a guerra comercial, as tensões geopolíticas em torno da Arábia Saudita devido à morte do jornalista saudita no consulado deste país, a polémica em torno de Itália e do seu Orçamento "incumpridor" e os resultados abaixo do esperado de algumas cotadas têm contribuído. Mas não serão "apenas" estas questões. Há já analistas que alertam para a inevitabilidade de correcções e especialistas dizem que não há razões suficientes para justificar estes "sell-offs".
PSI-20 em mínimos de 2017. Galp afunda mais de 4%
O PSI-20 está a acompanhar a tendência dos restantes índices bolsistas europeus, recuando 1,7% para 4.903,41 pontos, com 17 cotadas em queda e apenas uma inalterada (Ibersol). O principal índice da bolsa nacional está assim a renovar mínimos de Abril de 2017.
As quedas são generalizadas, mas a Galp Energia destaca-se ao perder 4,11% para 14,57 euros. As descidas dos últimos dias colocaram a petrolífera a acumular perdas desde o início do ano. A empresa liderada por Carlos Gomes da Silva, que vai apresentar os seus resultados na próxima segunda-feira, tem acompanhado a evolução dos preços do petróleo. O barril do Brent, negociado em Londres e referência para Portugal, está a recuar mais de 1% para 75,93 dólares.
Com quedas acentuadas seguem também o BCP, ao perder 1,88% para 0,2192 euros, a Jerónimo Martins, que cai 1,87% para 11,515 euros, a Sonae SGPS, que recua 2,3% para 0,8495 euros e a Navigator, que desce 2,13% para 4,144 euros.
O Stoxx600, índice que agrega as 600 maiores cotadas europeias, está a cair 1,61% para 349,36 pontos, um novo mínimo de Dezembro de 2016. O espanhol IBEX e o alemão DAX também negoceiam em mínimos de 2016. Já o francês CAC e o holandês AEX estão a recuar para níveis de Março de 2017. E os futuros do S&P500 também apontam para uma abertura em queda para mínimos de Maio.
Os últimos dias têm sido marcados por perdas elevadas e subidas expressivas, alternadas. O contexto não ajuda, com a guerra comercial, as tensões geopolíticas em torno da Arábia Saudita devido à morte do jornalista saudita no consulado deste país, a polémica em torno de Itália e do seu Orçamento "incumpridor" e os resultados abaixo do esperado de algumas cotadas têm contribuído. Mas não serão "apenas" estas questões. Há já analistas que alertam para a inevitabilidade de correcções e especialistas dizem que não há razões suficientes para justificar estes "sell-offs".
PSI-20 em mínimos de 2017. Galp afunda mais de 4%
O PSI-20 está a acompanhar a tendência dos restantes índices bolsistas europeus, recuando 1,7% para 4.903,41 pontos, com 17 cotadas em queda e apenas uma inalterada (Ibersol). O principal índice da bolsa nacional está assim a renovar mínimos de Abril de 2017.
As quedas são generalizadas, mas a Galp Energia destaca-se ao perder 4,11% para 14,57 euros. As descidas dos últimos dias colocaram a petrolífera a acumular perdas desde o início do ano. A empresa liderada por Carlos Gomes da Silva, que vai apresentar os seus resultados na próxima segunda-feira, tem acompanhado a evolução dos preços do petróleo. O barril do Brent, negociado em Londres e referência para Portugal, está a recuar mais de 1% para 75,93 dólares.
Com quedas acentuadas seguem também o BCP, ao perder 1,88% para 0,2192 euros, a Jerónimo Martins, que cai 1,87% para 11,515 euros, a Sonae SGPS, que recua 2,3% para 0,8495 euros e a Navigator, que desce 2,13% para 4,144 euros.