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Nova vaga de vendas nas biotecnologias penaliza Wall Street

Os principais mercados accionistas norte-americanos fecharam em baixa, penalizados sobretudo por um novo movimento de vendas nos títulos ligados às biotecnologias. Energia disparou, animada pela valorização do petróleo.

Bloomberg
06 de Outubro de 2015 às 21:24
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O Dow Jones foi o único dos principais índices bolsistas dos EUA que conseguiu encerrar em terreno positivo, mas com uma subida muito ligeira. Terminou a somar 0,08% para 16.789,72 pontos.

 

O Standard & Poor’s 500, em contrapartida, cedeu 0,4% para 1.979,96 pontos, terminando assim com cinco dias consecutivos a fechar em alta – naquela que foi a mais longa série de valorizações este ano.

 

O índice tecnológico Nasdaq Composite, por seu lado, acabou por ser o mais penalizado, a cair 0,69% para 4.748,35 pontos, devido ao movimento vendedor no sector das biotecnologias.

 

O sector biotecnológico tinha conseguido recuperar nas últimas sessões, depois de em finais de Setembro ter sido castigado pelas vendas de grande parte dos seus títulos. Aliás, o índice Nasdaq Biotechnology chegou a entrar, no dia 25 de Setembro no chamado "bear market" (mercado urso ), naquela que foi a pior queda semanal dos últimos quatro anos.

 

Esta derrocada nas biotecnologias foi desencadeada por uma mensagem de Hillary Clinton (pré-candidata presidencial pelos democratas às eleições presidenciais de Novembro do próximo ano nos EUA) na sua conta de Twitter, sugerindo que poderia haver "manipulação de preços" no mercado farmacêutico relativamente à prescrição de medicamentos. Isto devido ao forte aumento do preço de um medicamento para o tratamento da toxoplasmose, de 13,5 para 750 dólares. A decisão gerou uma onda de protesto, ampliada por Hillary Clinton, e o presidente da Turing Pharmaceuticals disse entretanto que iria baixar de novo o preço do fármaco.

 

Em finais da semana passada, este sector começou a recuperar, mas voltou hoje a entrar no vermelho, com o índice Nasdaq Biotechnology a cair 3,8%.

 

Do lado dos ganhos, destaque nesta sessão de terça-feira para as matérias-primas, muito especialmente para a energia, num dia em que os preços do petróleo dispararam nos mercados internacionais, a escalarem mais de 5% em Londres e em Nova Iorque, animados pela perspectiva de uma queda da produção norte-americana.

 

Esta semana as atenções vão começar a virar-se para os resultados das empresas, com a Alcoa a dar – como já é habitual – o pontapé de saída da época oficial de divulgação das contas trimestrais no dia 8 de Outubro após o fecho da sessão bolsista.

 

O mercado mantém-se também na expectativa para saber quando é que a Fed se vai decidir por subir os juros, em mínimos históricos (entre 0% e 0,25%) desde finais de 2008. Muitas projecções começam já a apontar para que isso só aconteça no próximo ano.

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