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Omicron leva Wall Street ao “vermelho”. S&P 500 tomba 2,3% , a maior queda desde fevereiro

A “maré vermelha” trazida às bolsas pela nova variante de covid-19 também chegou a Wall Street. A sessão foi mais reduzida esta sexta-feira, no dia a seguir ao feriado do Dia de Ação de Graças.

O início do ano está a ser marcado por         um crescimento das ordens sobre ações e títulos de dívida.
Lucas Jackson/Reuters
26 de Novembro de 2021 às 18:30
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Wall Street acompanhou as quedas das praças europeias, num dia em que a nova variante de covid-19 detetada na África do Sul agitou os mercados. Os receios ligados a esta variante e a possibilidade de restrições que possam ter reflexo no crescimento económicos pesaram no sentimento dos investidores. Esta tarde, a Organização Mundial de Saúde (OMS) já batizou esta variante, escolhendo o nome de Omicron, indicando tratar-se de uma "variante de preocupação". 


Numa sessão reduzida no dia a seguir ao feriado do Dia de Ação de Graças, os três principais índices norte-americanos fecharam no vermelho. O S&P 500, por exemplo, tombou 2,3% para 4.594,62 pontos - desde fevereiro deste ano que não caía tanto.  

Já o industrial Dow Jones depreciou 2,53% para 34.899,34 pontos, enquanto o tecnológico Nasdaq desvalorizou 2,23% para 15.491,66 pontos. 

À semelhança do que aconteceu na Europa, também as empresas ligadas ao setor do turismo foram penalizadas, enquanto as cotadas ligadas a temas como o teletrabalho ou o exercício em casa valorizaram. A Carnival Corp, que opera no segmento dos cruzeiros, tombou 10,94% em Wall Street; também a Royal Caribbean afundou, neste caso 13,22%. Nas companhias aéreas, a United Airlines tombou 9,57%. 

O Zoom, que já havia sido um "vencedor" da pandemia, termina o dia com nota positiva, com ganhos acima de 5%. 

Nas farmacêuticas, a sessão reduzida foi positiva para a Moderna e para a Pfizer - duas companhias responsáveis por vacinas contra a covid-19. A Moderna viu as ações subir 20,57% para 329,63 dólares, enquanto a Pfizer ganhou 6,11%. 

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